sábado, 11 de setembro de 2010

To trust or no to trust, eis a questão

Casos como o da Sargento Regina – que, diga-se de passagem, é longe de ser o único – põe em cheque uma atitude cristã de base: a confiança.

Há uma necessidade de aprimoramento do que somos; lapidar-nos; criar objetivos de mudanças positivas, surgidas do interesse reflexivo sobre o nosso modo de agir conosco e com aqueles que nos rodeiam.

Um dos modos que mais me incomoda é justamente a falta de confiança na sinceridade de palavras e atitudes dos outros...  Ou como ouvi em uma palestra recentemente: é terrível a sensação de estar sempre sendo enganado (ou algo parecido como isso).

Não é fácil a escolha de ter bons olhos para todos e para tudo; realmente não é. Mas é preciso.  Se todos pudessem e quisessem fazer isso, teríamos, talvez, uma outra realidade.

Dar um voto de confiança constantemente ajuda a dar exemplo e fortalecer essa postura de maneira pessoal.

O veneno, com o qual o interrelacionamento desconfiado nos alimenta, faz-nos piores, mais duros, menos amáveis... Em alguns casos, vicia.

Pena tenho daquele que se aproveita da sinceridade e desprendimento alheio para tirar proveito para si de maneira consciente. E pior: muitas vezes não está sozinho; une-se àqueles que dividem o prazer sórdido da enganação... Corja suja e perversa.

Talvez um psicólogo explicasse o que gera esse tipo de comportamento: revolta, revanche, vingança, nfelicidade, ganância, egoísmo, insensibilidade?  Quem sabe?

Tem de haver a esperança de mudança real; gradual, mas real.

Sem mais para o momento, mas muito para daqui a pouco, envio um abraço fraterno REAL a todos.


Antonio Carlos Galvão Júnior
Setembro/2010

4 comentários:

Anônimo disse...

O interesante é que a Vereadora tem como bandeira a SEGURANÇA PÚBLICA, mas não consegue promover isso nem dentro de casa, vez que o seu filho é envolvido com faa cções criminosas de Torcida Organizada, recentimente ele é acusada de assassinar um outro jovem no bar do muido, localizado em Natal! É essa segurança que você tem para oferecer aos potiguares Camandante Regina?! Demagoga! vejam: http://1.bp.blogspot.com/_JzJpSsoH01A/TItWADoTfII/AAAAAAAABx4/1LWX2jZx_eg/s1600/Pol%C3%ADcia+investiga+participa%C3%A7%C3%A3o+do+filho+de+Sargento+Regina+em+homic%C3%ADdio_1284199270922.png

Júnior disse...

É na época política que fico mais chateado com as propagandas da tv. A sensação de estar sendo enganado é máxima. Isso acaba bloqueando as tentativas de alguns passarem a verdade. Parabéns Antônio pelo texto.

Antonio Carlos disse...

Errata:

Desculpe.

A palavra "cheque", presente no 1o parágrafo do texto, deve, neste caso, ser grafada com "x" (xeque), pois refere-se à jogada do xadrez e não à modalidade de moeda de papel.

Mais uma vez, desculpem-me o engano.

Cláudia Sena disse...

È, confiança não se compra nem se vende... É dado, é conquistado, é adquirido. Às vezes fico pensando se consigo passar confiança no que falo e se existe mais pessoas que confio ou que confiam em mim. Tenho medo dessa matemática, mas preciso confiar mais nas pessoas para que dessa forma, elas respeitem meu voto confiante.