segunda-feira, 18 de outubro de 2010

VIROU CASO DE POLÍCIA !

O que se passa, meu Deus, nesta eleição... Como a nossa Igreja sairá deste pleito depois de tanta confusão? A cada semana os nossos Bispos e Padres se complicam no seu afã de tomar partido na corrida presidencial.

Mais um triste capítulo deste filme de terror, que tem como personagem principal a Igreja Católica no Brasil, ocorreu neste domingo em São Paulo. Só faltava isso acontecer ! A CNBB ( Regional Sul 1) virou caso de polícia, acusada de crime eleitoral ! Vejam o papelão que estão fazendo, tudo patrocinado por quem (Bispos) deveria ter zelo pela ética, moral e credibilidade de nossa Igreja.

Polícia Federal apreende folhetos anti-Dilma encontrados em gráfica

Material ficará retido até determinação judicial. PT entrou com ações no TSE .

 

Panfleto contra Dilma

A Polícia Federal apreendeu neste domingo (17) panfletos encontrados em uma gráfica de São Paulo com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff.

A entidade cumpriu uma determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O material ficará retido até que haja uma nova orientação judicial.

A PF foi até a gráfica no início da manhã de hoje, e os trabalhos duraram cerca de seis horas. Um relatório será encaminhado ao TSE.

Os panfletos foram encontrados ontem por militantes do PT em uma gráfica no bairro do Cambuci, zona sul de São Paulo. Havia no local um milhão de exemplares do material, que leva as assinaturas de três bispos de um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

O texto, intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, pede aos católicos que deem seus votos somente a candidatos ou candidatas e partidos que sejam contrários à descriminalização do aborto. 

Os bispos que o assinam são d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos. Os três pertencem à Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as dioceses do Estado de São Paulo.

Em nota, a Regional Sul 1 da CNBB, que promovia um encontro no interior de São Paulo, garantiu que não indica nem veta candidatos ou partidos e respeita a decisão livre e autônoma de cada eleitor. Além disso, afirmou que “não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos”.

Ontem, o pai do dono do gráfica, Paulo Ogawa, revelou que a encomenda dos panfletos partiu da Diocese de Guarulhos. O bispo da cidade, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, já apareceu em um vídeo pedindo aos fiéis que não votassem em candidatos e partidos que “apoiam abertamente a liberação do aborto”.

Segundo Ogawa, originalmente, a Diocese de Guarulhos pediu a impressão de 18 milhões de panfletos. A gráfica, porém, recusou a solicitação argumentando que não teria capacidade para dar conta da encomenda.

A primeira entrega do material ocorreu no dia 15 de setembro, ainda antes do primeiro turno da eleição, ocorrido no dia 3 de outubro. Naquela leva, 1,1 milhão de folhetos deixou a gráfica. No dia 13 deste mês, outro pedido foi feito: de mais 1 milhão de exemplares.

Os advogados da campanha de Dilma entraram com duas representações junto ao TSE. Os petistas alegam que o material configura propaganda eleitoral. Além disso, chamam a atenção para o fato de que os panfletos foram encomendados e pagos por uma entidade religiosa.

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