Muda tudo
A partir da II Guerra Mundial o petróleo árabe foi base para o progresso e expansão do “ocidente” e de suas populações.
O “mundo árabe” ficou entregue ao capricho de clãs familiares ou grupos políticos que nadavam nos dólares do petróleo em níveis absurdos de riqueza e de ostentação. O resto da população era mantido em estado quase letárgico de indiferença política, com bolsões de fanatismo religioso e os conflitos daí decorrentes.
Potências ocidentais desavisadas, lideranças árabes distraídas como só podem ser os muito ricos, que vivem de coisas que lhes cai no colo, são as raízes do que se está colhendo agora.
Tenho para mim que a novidade, o fator que fez desmoronar esse castelinho, foi o livre e generalizado acesso à oportunidade de saber e pensar que a Internet trouxe. Os corolários e conseqüências dessa novidade - a liberdade de pensar, a liberdade da informação e a facilidade de compartilhá-las - superaram os mecanismos de repressão e opressão sob os quais viviam essas populações e lhes possibilitou tomar consciência de si mesmas.
Por mais que se tente fazer da educação um instrumento de manutenção de um “status quo’, com esses novos instrumentos a liberdade de se informar supera todas as limitações que se lhe imponha. Uma vez informados, pensamos. Livres para pensar, aprendemos. E aí o mundo muda.
O “mundo árabe” ficou entregue ao capricho de clãs familiares ou grupos políticos que nadavam nos dólares do petróleo em níveis absurdos de riqueza e de ostentação. O resto da população era mantido em estado quase letárgico de indiferença política, com bolsões de fanatismo religioso e os conflitos daí decorrentes.
Potências ocidentais desavisadas, lideranças árabes distraídas como só podem ser os muito ricos, que vivem de coisas que lhes cai no colo, são as raízes do que se está colhendo agora.
Tenho para mim que a novidade, o fator que fez desmoronar esse castelinho, foi o livre e generalizado acesso à oportunidade de saber e pensar que a Internet trouxe. Os corolários e conseqüências dessa novidade - a liberdade de pensar, a liberdade da informação e a facilidade de compartilhá-las - superaram os mecanismos de repressão e opressão sob os quais viviam essas populações e lhes possibilitou tomar consciência de si mesmas.
Por mais que se tente fazer da educação um instrumento de manutenção de um “status quo’, com esses novos instrumentos a liberdade de se informar supera todas as limitações que se lhe imponha. Uma vez informados, pensamos. Livres para pensar, aprendemos. E aí o mundo muda.
Como mudou depois da invenção da Imprensa. Saber ler e escrever tornou-se item básico para ingressar naquele novo mundo e o domínio dessas técnicas consagrou-se como fundamental recurso de poder. Restritas de início a certos círculos foram se ampliando, generalizando, e a cada novo patamar alcançado, mais obstáculos eram criados para que o acesso a elas atendesse às conveniências dos poderosos.
E assim surgiram os diplomas, os exames de admissão, os certificados de conclusão, os vestibulares, os Enem, e outros.
Sempre que tentaram colocar barreiras para estaquear em um ponto o ser humano, na intenção de determinar seu futuro, situações como essas por que passa o mundo árabe se repetiram.
E a Internet é um rompe barreiras: uma nova forma de fazer girar a informação, de estimular a reflexão e de convocar para a ação. Com ela, o conhecimento será difundido, queiram ou não os poderosos de plantão.
E assim surgiram os diplomas, os exames de admissão, os certificados de conclusão, os vestibulares, os Enem, e outros.
Sempre que tentaram colocar barreiras para estaquear em um ponto o ser humano, na intenção de determinar seu futuro, situações como essas por que passa o mundo árabe se repetiram.
E a Internet é um rompe barreiras: uma nova forma de fazer girar a informação, de estimular a reflexão e de convocar para a ação. Com ela, o conhecimento será difundido, queiram ou não os poderosos de plantão.
Edgar Flexa Ribeiro
Educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
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