segunda-feira, 20 de junho de 2011

O CANCÊR DE NOSSA SOCIEDADE.

Imaginem a dor ! A própria mãe mata o filho por legítima defesa. Que filho é este ! Dirão alguns. Este é um filho como muitos neste país que são vítimas dos traficantes e das drogas em especial do CRACK . 

História comovente de uma mãe que vive "uma dor que não tem fim”.  Matéria principal da revista VEJA desta semana.


“Tobias, meu filho, era um rapaz muito bonito.

Chegou a trabalhar como modelo fotográfico. Aos 21 anos, caiu no crack. Voltava para casa só quando precisava de dinheiro para a droga. Roubava casacos, sapatos, objetos de decoração.


Trocava tudo por pedra. Eu mesma ia até o traficante para pegar tudo de volta. Ele ficou violento, passou a me agredir. Dois anos atrás, com medo, peguei um revólver do meu marido e disparei. Tobias morreu ali. Fui presa. Acabei sendo inocentada por ter agido em legítima defesa.


Perdi meu único filho.


Vivo uma dor que não tem fim.”


Flávia Costa Hahn
, 62 anos, aposentada, Porto Alegre


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