BRASÍLIA - Dois dias antes do julgamento que decidirá se pesquisas com células-tronco retiradas de embriões humanos poderão ser desenvolvidas no país, defensores e opositores às pesquisas entregaram aos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) documentos para ajudar a convencê-los de suas respectivas posições.
O julgamento será retomado nesta quarta-feira. Quando ele foi interrompido, em março, dois ministros já haviam se manifestado pela liberação das pesquisas com o material humano: o relator, Carlos Ayres Britto, e a então presidente do tribunal, Ellen Gracie Northfleet. Um pedido de vista do ministro Carlos Alberto Direito adiou a decisão. A expectativa é que, num voto longo, ele condene as pesquisas. Agora, está nas mãos dos integrantes da mais alta Corte do país se posicionar e, com isso, pôr um ponto final definitivo na polêmica.
Ontem, as ONGs Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, e Movitae - Movimento em Prol da Vida, que defendem as pesquisas com células-tronco embrionárias, entregaram aos ministros do STF memoriais em defesa da causa. As entidades apresentaram o resultado de um estudo, subsidiado pelo Ministério da Saúde, mostrando que esse tipo de pesquisa é permitido por lei em 24 países, dos quais 23 sem restrições. Em apenas um país consultado, a Itália, os experimentos são permitidos com uma regra específica: desde que sejam realizados com embriões importados.
O grupo que critica as pesquisas tem como líder o jurista Ives Gandra Martins, que ajudou a redigir um manifesto intitulado "Declaração de Brasília". O documento recebeu a assinatura de 18 pessoas - entre elas, Claudio Fonteles, subprocurador-geral da República, autor da ação que contesta as pesquisas com células-tronco embrionárias. Também subscreveram o texto membros da Igreja Católica de movimentos em defesa da família e contrários ao aborto.
O julgamento será retomado nesta quarta-feira. Quando ele foi interrompido, em março, dois ministros já haviam se manifestado pela liberação das pesquisas com o material humano: o relator, Carlos Ayres Britto, e a então presidente do tribunal, Ellen Gracie Northfleet. Um pedido de vista do ministro Carlos Alberto Direito adiou a decisão. A expectativa é que, num voto longo, ele condene as pesquisas. Agora, está nas mãos dos integrantes da mais alta Corte do país se posicionar e, com isso, pôr um ponto final definitivo na polêmica.
Ontem, as ONGs Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, e Movitae - Movimento em Prol da Vida, que defendem as pesquisas com células-tronco embrionárias, entregaram aos ministros do STF memoriais em defesa da causa. As entidades apresentaram o resultado de um estudo, subsidiado pelo Ministério da Saúde, mostrando que esse tipo de pesquisa é permitido por lei em 24 países, dos quais 23 sem restrições. Em apenas um país consultado, a Itália, os experimentos são permitidos com uma regra específica: desde que sejam realizados com embriões importados.
O grupo que critica as pesquisas tem como líder o jurista Ives Gandra Martins, que ajudou a redigir um manifesto intitulado "Declaração de Brasília". O documento recebeu a assinatura de 18 pessoas - entre elas, Claudio Fonteles, subprocurador-geral da República, autor da ação que contesta as pesquisas com células-tronco embrionárias. Também subscreveram o texto membros da Igreja Católica de movimentos em defesa da família e contrários ao aborto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário