Ano A - Dia: 16/07/2008
A mãe e os irmãos de Jesus
Mt 12,46-50
Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Comentário do Evangelho
A família de Jesus
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Comentário do Evangelho
A família de Jesus
Esta curta narrativa, presente nos três evangelistas sinóticos, está revestida de uma simbologia que remete a vários significados.
Na "família", representada por "sua mãe e seus irmãos", podemos ver a expressão do vínculo por laços consangüíneos, e, particularmente, aqueles laços pelos quais se perpetuava a "raça eleita" dos "filhos de Abraão". Esta seletividade racial e étnica está associada a uma perspectiva excludente para com os que a ela não pertencem. As genealogias do Primeiro Testamento tinham, justamente, o sentido de caracterizar a pertença a esta raça e etnia. Confrontando-se com esta tradição, João Batista chocou os fariseus e saduceus ao afirmar: "Produzi fruto digno de arrependimento e não penseis que basta dizer: "Temos Abraão por pai..." (Mt 3,7-10)
A família de Jesus, ultrapassando a consangüinidade, é formada por aqueles que praticam a vontade do Pai, conforme o núcleo da oração do "Pai Nosso". Maria, ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e assumir os encargos decorrentes desta maternidade, uniu-se à vontade do Pai, integrando-se na ampla família divina.
Na "família", representada por "sua mãe e seus irmãos", podemos ver a expressão do vínculo por laços consangüíneos, e, particularmente, aqueles laços pelos quais se perpetuava a "raça eleita" dos "filhos de Abraão". Esta seletividade racial e étnica está associada a uma perspectiva excludente para com os que a ela não pertencem. As genealogias do Primeiro Testamento tinham, justamente, o sentido de caracterizar a pertença a esta raça e etnia. Confrontando-se com esta tradição, João Batista chocou os fariseus e saduceus ao afirmar: "Produzi fruto digno de arrependimento e não penseis que basta dizer: "Temos Abraão por pai..." (Mt 3,7-10)
A família de Jesus, ultrapassando a consangüinidade, é formada por aqueles que praticam a vontade do Pai, conforme o núcleo da oração do "Pai Nosso". Maria, ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e assumir os encargos decorrentes desta maternidade, uniu-se à vontade do Pai, integrando-se na ampla família divina.
Oração
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
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