Entre sites nacionais, como Apontador e UOL, e serviços como Orkut e Flickr, confira o que não pode ficar longe do browser.
Quais são os endereços brasileiros na internet que você não passa um dia sem visitar?
Inspirado por uma lista de serviços internacionais elaborada pela revista Time, o IDG Now! resolveu ir atrás dos sites e serviços brasileiros ou com versões nacionais que estão na maioria das preferências online.
Para tanto, decidiu-se listar tanto projetos genuinamente brasileiros, como a dupla Submarino/Americanas.com, o comparador de preços Buscapé e os portais UOL e Globo.com, como adaptações em português para serviços internacionais, como YouTube, Flickr e Wikipedia.
Apontador - Muito antes do Google oficializar a versão brasileira do seu serviço de mapas, o Apontador já traçava rotas em mais de 70 cidades brasileiras, com informações em tempo real sobre o trânsito em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Claro que a competição com Google e Microsoft não é nada mole - o primeiro conta com uma ferramenta de mashups infalível e foi totalmente adaptado em Belo Horizonte, enquanto o Live Search Maps equilibra bem as indicações de estabelecimentos com o trânsito em tempo real.
No ano em que os mapas digitais chegaram ao Brasil, o nacional Apontador sofisticou sua ferramenta para traçar rotas, corrigiu alguns problemas anteriores, como a desorganização dos pontos de interesse, e não deixou nada a dever aos rivais multinacionais.
BuscaPé - Se o comércio eletrônico coloca as compras a um clique de distância, são os serviços de comparação de preço que economizam sola de sapato ao juntar inúmeras referências de um produto em uma mesma tela.
No Brasil, o que era uma larga vantagem do BuscaPé sobre os concorrentes se transformou em dominação quando a empresa, fundada por Romero Rodrigues em 1998, comprou não só o rival Bondfaro como a consultoria de e-commerce e-bit.
Atualmente, o BuscaPé faz cerca de 300 mil consultas de preços de produtos em 32 diferentes categorias, uma mão na roda para quem não pretende passar uma tarde gastando combustível e estacionamento atrás de determinado produto.
Dez anos depois do seu lançamento, o Buscapé movimenta uma média de 40 milhões de reais em vendas por mês e vem se beneficiando pela capilarização do seu sistema graças ao programa de afiliados com blogueiros.
Flickr Brasil - Após comprar o serviço com a startup Ludicrew em março de 2005, demorou até que o Yahoo levasse a sério o Flickr entre a comunidade brasileira.
Isso não pareceu um problema para os usuários brasileiros, que encontraram na comunidade digital um veículo mais sofisticado, social e amplo do que o antes popular Fotolog, ainda bastante acessado entre usuárias jovens, segundo o Ibope.
Dados do próprio Yahoo Brasil indicam que o Flickr tem cerca de 1,9 milhão de usuários no País, mais que o dobro dos 800 mil registrados quatro meses antes - o período compreende a migração do Yahoo Photos, preterido pelo buscador em nome do Flickr.
O jogo virou em junho, quando o Yahoo estreou o Flickr brasileiro, com contas pagas em real e menus traduzidos para o português, sem muito alarde. Toda a festa ficou para outubro, quando o Flickr reuniu sua comunidade no Museu Brasileiro de Esculturas e Arte (MuBe).
Globo.com - A internet e a TV brasileiras não se entendiam muito bem até que as Organizações Globo resolvessem investir pesado para levar seus programas à grande rede. O resultado é o Globo.com, portal que amarra as pontas entre as rádios, estações de TV e o G1, site de notícias do grupo inaugurado em setembro de 2006.
Não que o portal do conglomerado tenha azeitado as relações entre o eletrodoméstico mais popular do Brasil e a internet, mas é inegável que a Globo.com deu passos consideráveis de usabilidade ao oferecer milhares de vídeos em uma interface limpa e muito bem organizada.
Mais que isto: além do fator usabilidade dar um banho nos rivais diretos da web brasileira, a Globo.com conta com o evidente apelo da sua gigantesca base de vídeos, sejam eles o capítulo da novela de ontem ou a final do futebol na década de 80.
Continuaremos na próxima semana !
Inspirado por uma lista de serviços internacionais elaborada pela revista Time, o IDG Now! resolveu ir atrás dos sites e serviços brasileiros ou com versões nacionais que estão na maioria das preferências online.
Para tanto, decidiu-se listar tanto projetos genuinamente brasileiros, como a dupla Submarino/Americanas.com, o comparador de preços Buscapé e os portais UOL e Globo.com, como adaptações em português para serviços internacionais, como YouTube, Flickr e Wikipedia.
Evidentemente, a lista não é um ranking onde um é mais importante que outro e muito menos coloca seus integrantes como destino único para uma mídia tradicionalmente conhecida por não ter fronteiras - muitos serviços em inglês ficaram de fora da lista, mas continuam indispensáveis no nosso dia-a-dia.
Como toda lista é subjetiva, por mais rígidos que sejam os critérios adotados, o IDG Now! pergunta: quais são os serviços (brasileiros ou com versões em português) que você não dispensa diariamente? Dê sua opinião nos nossos comentários.Apontador - Muito antes do Google oficializar a versão brasileira do seu serviço de mapas, o Apontador já traçava rotas em mais de 70 cidades brasileiras, com informações em tempo real sobre o trânsito em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Claro que a competição com Google e Microsoft não é nada mole - o primeiro conta com uma ferramenta de mashups infalível e foi totalmente adaptado em Belo Horizonte, enquanto o Live Search Maps equilibra bem as indicações de estabelecimentos com o trânsito em tempo real.
No ano em que os mapas digitais chegaram ao Brasil, o nacional Apontador sofisticou sua ferramenta para traçar rotas, corrigiu alguns problemas anteriores, como a desorganização dos pontos de interesse, e não deixou nada a dever aos rivais multinacionais.
BuscaPé - Se o comércio eletrônico coloca as compras a um clique de distância, são os serviços de comparação de preço que economizam sola de sapato ao juntar inúmeras referências de um produto em uma mesma tela.
No Brasil, o que era uma larga vantagem do BuscaPé sobre os concorrentes se transformou em dominação quando a empresa, fundada por Romero Rodrigues em 1998, comprou não só o rival Bondfaro como a consultoria de e-commerce e-bit.
Atualmente, o BuscaPé faz cerca de 300 mil consultas de preços de produtos em 32 diferentes categorias, uma mão na roda para quem não pretende passar uma tarde gastando combustível e estacionamento atrás de determinado produto.
Dez anos depois do seu lançamento, o Buscapé movimenta uma média de 40 milhões de reais em vendas por mês e vem se beneficiando pela capilarização do seu sistema graças ao programa de afiliados com blogueiros.
Flickr Brasil - Após comprar o serviço com a startup Ludicrew em março de 2005, demorou até que o Yahoo levasse a sério o Flickr entre a comunidade brasileira.
Isso não pareceu um problema para os usuários brasileiros, que encontraram na comunidade digital um veículo mais sofisticado, social e amplo do que o antes popular Fotolog, ainda bastante acessado entre usuárias jovens, segundo o Ibope.
Dados do próprio Yahoo Brasil indicam que o Flickr tem cerca de 1,9 milhão de usuários no País, mais que o dobro dos 800 mil registrados quatro meses antes - o período compreende a migração do Yahoo Photos, preterido pelo buscador em nome do Flickr.
O jogo virou em junho, quando o Yahoo estreou o Flickr brasileiro, com contas pagas em real e menus traduzidos para o português, sem muito alarde. Toda a festa ficou para outubro, quando o Flickr reuniu sua comunidade no Museu Brasileiro de Esculturas e Arte (MuBe).
Globo.com - A internet e a TV brasileiras não se entendiam muito bem até que as Organizações Globo resolvessem investir pesado para levar seus programas à grande rede. O resultado é o Globo.com, portal que amarra as pontas entre as rádios, estações de TV e o G1, site de notícias do grupo inaugurado em setembro de 2006.
Não que o portal do conglomerado tenha azeitado as relações entre o eletrodoméstico mais popular do Brasil e a internet, mas é inegável que a Globo.com deu passos consideráveis de usabilidade ao oferecer milhares de vídeos em uma interface limpa e muito bem organizada.
Mais que isto: além do fator usabilidade dar um banho nos rivais diretos da web brasileira, a Globo.com conta com o evidente apelo da sua gigantesca base de vídeos, sejam eles o capítulo da novela de ontem ou a final do futebol na década de 80.
Continuaremos na próxima semana !
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