Um pai pobre tinha apenas dois filhos. Depois de uma vida de luta e sacrifício, bem perto de morrer, ele chamou os dois. Um ainda estava solteiro, e o outro, casado, já tinha dado ao pai três netinhos. "Meus filhinhos, só posso dar a cada um três peixes. Agora vou entrar na eternidade perto do nosso Bom Deus". Foram as últimas palavras do velho. Depois do sepultamento cada um foi para casa triste e com saudade do pai. Na hora do almoço, o mais jovem assou os peixes e pensou assim: "Eu, sozinho, não posso comer tudo isso: irei à casa do meu irmão para compartilhar minha herança". O casado, porém, se lembrou do irmão que vivia sozinho e disse: "Coitado do meu irmão: vivendo na solidão, ninguém preparou os peixes para ele. Eu vou levá-los para repartir". No meio do caminho, os dois se encontram com o pacote na mão. Um momento de hesitação, um sorriso e aquele abração.
O velho do Céu, olhava sorridente: "Meus filhinhos entenderam minha herança" (At 4,34).
O velho do Céu, olhava sorridente: "Meus filhinhos entenderam minha herança" (At 4,34).
Nenhum comentário:
Postar um comentário