Ano A - Dia: 12/09/2008
O hábito de julgar os outros
Lc 6,39-42
E Jesus fez estas comparações:
- Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor.
- Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", se você não repara na trave que está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
Comentário do Evangelho
Parábola do cego
O hábito de julgar os outros
Lc 6,39-42
E Jesus fez estas comparações:
- Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor.
- Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", se você não repara na trave que está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
Comentário do Evangelho
Parábola do cego
Após a proclamação das bem-aventuranças, Lucas reúne, na segunda metade do capítulo 6, várias sentenças de Jesus veiculadas na tradição das comunidades. Compõe, assim, um discurso, à semelhança do Sermão da Montanha, de Mateus. No texto de hoje temos duas sentenças correlacionadas entre si. A referência a "parábola", na introdução do texto parece vincular-se à parábola das duas casas, narrada mais adiante (vv. 43-49).
Na primeira sentença temos as duas interrogações sobre o cego que guia outro cego. É possível que, originalmente, fosse dirigida aos fariseus tidos como guias de uma doutrina que desorientava o povo. Lucas a aplicaria também aos discípulos, os quais deveriam entender melhor a missão de Jesus. Ao estarem bem formados não deverão pretender ser maior do que Jesus. A segunda interrogação é feita com uma comparação usando o exagero: o cisco ou a trave no olho. Em vez de ficar procurando defeitos nos irmãos, é importante que se faça a sua autocrítica. Assim, com humildade, se está preparado para, com lucidez e amor, fazer a correção fraterna do irmão.
Na primeira sentença temos as duas interrogações sobre o cego que guia outro cego. É possível que, originalmente, fosse dirigida aos fariseus tidos como guias de uma doutrina que desorientava o povo. Lucas a aplicaria também aos discípulos, os quais deveriam entender melhor a missão de Jesus. Ao estarem bem formados não deverão pretender ser maior do que Jesus. A segunda interrogação é feita com uma comparação usando o exagero: o cisco ou a trave no olho. Em vez de ficar procurando defeitos nos irmãos, é importante que se faça a sua autocrítica. Assim, com humildade, se está preparado para, com lucidez e amor, fazer a correção fraterna do irmão.
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