quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ENTENDENDO A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL

O mundo vive um momento de apreensão, pois o governo americano e o seu congresso decidem, nesta quarta-feira, os futuro da crise financeira que começou lá e se alastra por todo o mundo. O Brasil que comemora bons tempos em sua economia, vive o risco da contaminação e isto se reflete na economia real (aumento dos produtos, aumento dos juros etc.)

Mas falando sério, alguém consegue entender o porquê desta crise? Vocês assistem e lêem os jornais, mas entendem alguma coisa? As vezes a linguagem dos telejornais não são tão acessíveis assim para nós, gente do povo, que mais sofre com as crises.


Ficamos aqui rezando para que esta crise seja resolvida, pois, repetimos, só os pobres do mundo são os que sofrem com as trapalhadas da elite mesquinha, fútil e inresponsável. Segue abaixo história que nos ajuda a entender a trapalhada financeira americana
.

O seu José tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça ‘na caderneta’ aos seus leais fregueses, todos bêbados e quase todos desempregados.
Porque decidiu vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito) e ter um lucro maior.

O gerente do banco do seu José, um ousado administrador formado em curso de Administração e com MBA, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao boteco tendo a pindura dos pinguços como garantia.

Mais adiante, alguns executivos do banco lastreiam os tais recebíveis e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outra sigla financeira que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F (Bolsa de Mercadoria e de Futuros), cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu José ).

Mais adiante, esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêbados desempregados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu José vai à falência.
E toda a cadeia desmorona.
Fim.




Um comentário:

Anônimo disse...

Nooosa agora eu to crack, já posso até dar uma palestra...
rsrsrs