Ano B - Dia: 16/06/2009
Perfeitos como o Pai
Mt 5,43-48
Jesus disse ainda:
- Vocês ouviram o que foi dito: "Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos." Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.
Comentário do Evangelho
Prática do amor sem limites
No Primeiro Testamento é uma constante a imagem do "inimigo". O principal inimigo eram os povos vizinhos gentios. Havia também o inimigo pessoal, dentro do próprio povo de Israel. São inúmeros os salmos que pedem a Javé o mal para o inimigo, tanto no nível racial como no pessoal. O preceito do amor ao próximo limitava-se apenas à comunidade
racial. A proposta de Jesus é não só amar o inimigo, mas também orar por ele. A oração sincera, diante de Deus, é expressão do amor. Assim fica manifesto o convicto amor ao inimigo. Como argumento, é lembrada a bondade
irrestrita do Pai na natureza e, em oposição, o restrito amor de alguns grupos humanos. A alusão discriminatória aos publicanos, neste texto, causa certa estranheza, quando se considera que o autor deste Evangelho é o publicano Levi, ou Mateus, que seguiu Jesus. A exortação conclusiva é a busca da perfeição segundo o modelo do Pai perfeito.
Comentário do Evangelho
Prática do amor sem limites
No Primeiro Testamento é uma constante a imagem do "inimigo". O principal inimigo eram os povos vizinhos gentios. Havia também o inimigo pessoal, dentro do próprio povo de Israel. São inúmeros os salmos que pedem a Javé o mal para o inimigo, tanto no nível racial como no pessoal. O preceito do amor ao próximo limitava-se apenas à comunidade
racial. A proposta de Jesus é não só amar o inimigo, mas também orar por ele. A oração sincera, diante de Deus, é expressão do amor. Assim fica manifesto o convicto amor ao inimigo. Como argumento, é lembrada a bondade
irrestrita do Pai na natureza e, em oposição, o restrito amor de alguns grupos humanos. A alusão discriminatória aos publicanos, neste texto, causa certa estranheza, quando se considera que o autor deste Evangelho é o publicano Levi, ou Mateus, que seguiu Jesus. A exortação conclusiva é a busca da perfeição segundo o modelo do Pai perfeito.
Em Lucas (6,36) o modelo é o Pai misericordioso. O auge da perfeição não é o brilho ou o perfeccionismo pessoal, mas a prática do amor sem limites.
Fonte: Paulinas.com
Fonte: Paulinas.com
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