sábado, 22 de maio de 2010

FIM DE SEMANA... RELAXE COM MODERAÇÃO !


HISTÓRIAS DE SEU LUNGA

Seu Lunga estava na sua casa com sede. E manda seu sobrinho lhe trazer um pouco de leite.
Daí o pobre do garoto pergunta:
- No copo, Seu Lunga?
E seu Lunga responde:
- Não. Bota no chão vem empurrando com o rodo, fi de rapariga!!!

 
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O funcionário do banco
veio avisar:
- Seu Lunga, a promissória venceu.
- Meu filho, pra mim podia ter perdido ou empatado. Não torço por nenhuma

promissória.
 
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Seu Lunga vinha pela rua carregando um balde de leite quando na porta de sua casa a sua mulher pergunta:
- Home! É pra gente beber esse leite??
- NÃO! É pra lavar a calçada. Traz a vassoura, mulher! - E joga todo o
leite no chão.

 
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Um sujeito vai até a loja do Seu Lunga e pede uma porca de determinado tamanho. Seu Lunga responde:
- Procure naquela caixa.
E o sujeito começou a procurar, mas no meio de tantas peças nada de ele conseguir achar a porca que ele queria.
Então, exausto, falou para Seu Lunga:
- Seu Lunga, não consegui achar à porca...
Indignado, Seu Lunga foi até a caixa, procurou a tal porca e a achou,
então se virou para o rapaz e respondeu:
- Eu não te disse que a porca tava aqui, fi duma égua!?! - e, jogando a porca novamente na caixa
e misturando com as outras peças diz:
- Agora procura de novo, direito, que você acha!!!



Nordestino cabra da peste !


Joaquim Rodrigues dos Santos (Cariri Açu, 18 de agosto de 1927), mais conhecido como Seu Lunga, é um comerciante que se tornou conhecido no Brasil por seu temperamento forte.

Teve sete irmãos e viveu sua infância "no meio dos matos", afastado da cidade. O apelido lhe acompanha desde esta época...
quando uma vizinha de sua família, que ele só identifica como preta velha começou a lhe chamar de Calunga, que virou Lunga e pegou. Começou a trabalhar na roça aos oito anos de idade, e admira a criação rígida que teve de seu pai, o que marca um aspecto psicossocial do homem Lunga.

Aos 16 anos mudou-se para Juazeiro do Norte, passando a ser ourives por dois anos. Depois começou a comercializar no Mercado Público da cidade e a trabalhar no comércio com sua loja de sucata.

Casado em 1951, teve treze filhos, que, apesar da pouca instrução, conseguiu manter-lhes pelo menos com a educação básica. A pouca instrução de "Lunga", por outro lado, não o impediu de candidatar-se a vereador da cidade de Juazeiro em 1988, eleição que não ganhou.

4 comentários:

rafhael catequista disse...

kkkkkkkkkkk
amei muito engraçado.
ja conhecia algumas das melhores de seu lunga.

SUGESTÃO:

só acho que tem que ver os nomes que seram colocados, pois o blog é publico e minha mae não gostou nada de ver o nome rapariga num blog religioso.

mas parabénsss .... o blog e otimo bem interativo

BLOG GLM disse...

Passou despercebido o "palavrão"...

No entanto, entendemos que o suposto "palavrão", nada mais é do que a expressão da cultura nordestina, que não tem o condão de ofender ninguém, pelo contrário, faz parte da caricatura do homem rude e ignorante do sertão nordestino que facilmente vemos na literatura de cordel e nas obras literárias dos grandes escritores brasileiros...

Nosso muito obrigado pela observação.

leandra disse...

Gosto muito das histórias de seu Lunga. E acredito que todos nós já conhecemos algum "Lunga" nessa vida.

Flávio Lopes disse...

conheço lungas escondidos por aí...