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Enquanto a cidade estava sediando o Muitos Carnavais, no último sábado (02), um grupo de aproximadamente 40 jovens, da Igreja de São Marcos no conjunto Panatis II, Zona Norte da capital, se colocava a disposição da solidariedade. Foi o Lanche da Madrugada, onde o grupo distribuiu refeições entre dezenas de moradores de rua da capital potiguar.
O projeto, idealizado por Nazareno Júnior, começou em 1995 e contava com a participação de jovens do bairro de Santa Catarina. Contudo, a idéia ultrapassou as fronteiras entre os bairros e a necessidade de fazer algo de concreto para amenizar as mazelas sociais vivenciadas por muitos chegou ao Grupo Luz do Mundo (GLM), que pela primeira vez encabeçou a iniciativa.
Segundo Luiz Teixeira, coordenador do GLM, gestos como o Lanche da Madrugada contribuem para que pessoas possam sentir na pele uma realidade muitas vezes mascarada. "Este gesto concreto de amor e solidariedade tem o condão de nos proporcionar a experiência concreta de vivenciar uma realidade triste que assola a nossa cidade e o mundo, que é a pobreza. Além disso, serve para que reflitamos sobre o que estamos fazendo de concreto para mudar este sistema que gera esta realidade de sofrimento e exclusão", disse Luiz.
A entrega das quentinhas, compostas por cuscuz, verduras e salsicha, além de pães, bolo, suco, água e café começou às 23h pelo bairro do Igapó, ainda na zona norte. Em seguida, os bairros das Quintas, Bom Pastor, Cidade da Esperança, Alecrim, Cidade Alta e Ribeira receberam a visita da caravana. Que além de alimento, levava atenção para aqueles que vivem nas ruas sob as mais adversas condições.
No GLM, o Lanche foi organizado por Adailton Viliano, que se diz confiante quanto à permanência do projeto no calendário do grupo. "Nós ainda não nos reunimos com a coordenação do grupo. Mas o que eu posso sentir é que depois daquela madrugada, onde eu consegui perceber a emoção no olhar de vários componentes, outros projetos serão levantados e aperfeiçoados", conta.
Além de projetos como o Lanche da Madrugada, o GLM mantém ainda o Cinema na Comunidade, que fomenta a cultura através da exibição de longas-metragens gratuitamente; o Cursinho Preparatório, que leva aulas gratuitas para jovens e adultos que estão se preparando pra concursos; Aulas de Reforço, que atende crianças do bairro com dificuldades de aprendizado, entre outras iniciativas sociais.
Por Italo Amorim
Fonte: RN noticias
O Octo Voci (grupo vocal do qual sou integrante) estará apresentando, dias 09 e 16 de novembro, às 19h30min, no auditório da Escola de Música da UFRN, o show "Vestindo Beatles". É um show que vem sendo preparado com muito carinho, desde o início do ano, e comemora os 5 anos de existência do grupo. No repertório, canções de vários álbuns dos Beatles, acompanhadas por músicos conhecidos por tocarem em bandas como Kassava, Seu Zé e VnV
Gostaria muito de vê-los por lá!
As senhas serão vendidas na hora, mas também podem ser adquiridas comigo.
Abraços a todos,
Kalenne Fonseca
Tel: 8882-5643
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Uma das mais dúvidas mais comuns refere-se ao que rezar durante a apresentação da hóstia consagrada e do cálice após a narrativa da instituição eucarística.
Quero, em primeiro lugar, esclarecer que não sou dono da Liturgia, essa é um dom preciosismo do Espírito Santo à Igreja de Cristo.
Na oração eucarística toda intervenção espontânea, devocional é inoportuna e proibida. A Igreja é muito ciosa dela. Há algumas intervenções da assembléia que são previstas, em especial, uma das mais importantes é aquela logo após a narrativa da instituição. Nesse caso temos três intervenções com as fórmulas previstas.
Não convêm introduzir na Santa Missa, mormente na oração eucarística, elementos devocionais, mesmo os relacionados à eucaristia. Importa estarmos ouvindo atentamente, com o coração, o memorial, a recordação de todos os benefícios divinos a toda humanidade e a seu Povo Santo. É a história da Salvação, é o Testamento da Aliança que é narrado, e há de ser ouvido com todo cuidado, para que não se perca uma única palavra.
Este não é o momento de se rezar jaculatórias com a assembléia, introduzir devoções pessoais, é Cristo e sua esposa, a Igreja, seu Corpo, que se dirige ao Pai de infinita bondade. No instante da apresentação do Corpo do Senhor e do Cálice com o seu Preciosismo Sangue o que fazer?
Será importante participar, olhando, tudo o que se passa no altar. É o Mistério Pascal que estamos celebrando na força da fé, pela atuação do Espírito Santo sobre as oblatas, somos chamados a fazer a experiência fundante de nossa Vida Cristã: 1- Somos levados, misteriosamente, aos pés da Cruz de nosso Redentor para contemplar o Traspassado, que “elevado da terra”, nos atraiu a Si e, com o coração agradecido, reconhecemos o Infinito Amor do Pai que nos deu seu Filho Único; 2- Somos transportados até o sepulcro vazio e encontrando o Ressuscitado, temos a certeza de que o amor venceu a morte; 3- Celebramos o Mistério Pascal para, imbuídos de sua força, reproduzir em nossa vida, a vida do Senhor, viver na fraternidade, aprender que Missa é Missão e, Eucaristia, Fração do Pão, Comunhão.
Penso ser oportuno apresentar um pequeno texto de Jesús Castellano na sua obra Liturgia e Vida Espiritual: “Contemplar a Eucaristia não é fixar o olhar no pão e no cálice, mas também se deixar maravilhar pela fragilidade dos sinais e pela plenitude da realidade salvífica que contém, ouvindo, concentrados na Eucaristia, todas as palavras da revelação que dão sentido a esse mistério do pão partido e do vinho derramado no cálice, mistério pascal do corpo e sangue gloriosos do Senhor, no qual toda a história da salvação se concentra e se oferece, como toda se concentra e se oferece em Cristo crucificado e ressuscitado que nele próprio torna-se presente.
Mas, diante de tanta beleza celebrada, que fórmula vou rezar? – Na apresentação da Hóstia consagrada nenhuma. A profunda admiração deixa-nos boquiabertos e, o silêncio torna-se adoração. Após a consagração, sim, a Igreja convida a assembléia a se manifestar mediante uma aclamação do Mistério da Fé. Aqui convêm recordar o que foi escrito no Guia Litúrgico – Pastoral, editado pela CNBB: “Ao menos nos domingos e nos dias festivos, cante-se em tom de exaltação a aclamação memorial. Esta aclamação nunca pode ser substituída ou seguida por cantos e expressões devocionais (“Bendito, louvado seja”; “Deus está aqui”; “Eu te adoro, hóstia divina”; “Graças e louvores se dêem a todo momento” etc.).
Dom Paulo Francisco Machado