segunda-feira, 10 de novembro de 2008

GRUPO LUZ DO MUNDO NA GRANDE IMPRENSA !


O nosso evento "Lanche da Madrugada" ainda repercurte, tamanho o seu sucesso. A nossa noite de caridade (01/11/2008) ressoa entre nós, integrantes do grupo Luz do Mundo, nas histórias de alegria, gafes, tristezas, relatos etc. Um sentimento é unânime: Foi o primeiro de outros que, se Deus quiser, ainda faremos

Agora a nossa ação social teve a sua cobertura registrada pela imprensa no Portal RN NOTÍCIAS. Acessem e deixem o seu recado.

http://www.rnnoticias.com.br/home/noticia.asp?id=12557

SOLIDARIEDADE

Jovens da ZN promovem o ''Lanche da Madrugada''

Organizado por componentes do Grupo de Jovens Luz do Mundo (GLM), o projeto distribuiu refeições entre pessoas que dormiam nas ruas da capital


Jovens da ZN promovem o ''Lanche da Madrugada''

Enquanto a cidade estava sediando o Muitos Carnavais, no último sábado (02), um grupo de aproximadamente 40 jovens, da Igreja de São Marcos no conjunto Panatis II, Zona Norte da capital, se colocava a disposição da solidariedade. Foi o Lanche da Madrugada, onde o grupo distribuiu refeições entre dezenas de moradores de rua da capital potiguar.

O projeto, idealizado por Nazareno Júnior, começou em 1995 e contava com a participação de jovens do bairro de Santa Catarina. Contudo, a idéia ultrapassou as fronteiras entre os bairros e a necessidade de fazer algo de concreto para amenizar as mazelas sociais vivenciadas por muitos chegou ao Grupo Luz do Mundo (GLM), que pela primeira vez encabeçou a iniciativa.

Segundo Luiz Teixeira, coordenador do GLM, gestos como o Lanche da Madrugada contribuem para que pessoas possam sentir na pele uma realidade muitas vezes mascarada. "Este gesto concreto de amor e solidariedade tem o condão de nos proporcionar a experiência concreta de vivenciar uma realidade triste que assola a nossa cidade e o mundo, que é a pobreza. Além disso, serve para que reflitamos sobre o que estamos fazendo de concreto para mudar este sistema que gera esta realidade de sofrimento e exclusão", disse Luiz.

A entrega das quentinhas, compostas por cuscuz, verduras e salsicha, além de pães, bolo, suco, água e café começou às 23h pelo bairro do Igapó, ainda na zona norte. Em seguida, os bairros das Quintas, Bom Pastor, Cidade da Esperança, Alecrim, Cidade Alta e Ribeira receberam a visita da caravana. Que além de alimento, levava atenção para aqueles que vivem nas ruas sob as mais adversas condições.

No GLM, o Lanche foi organizado por Adailton Viliano, que se diz confiante quanto à permanência do projeto no calendário do grupo. "Nós ainda não nos reunimos com a coordenação do grupo. Mas o que eu posso sentir é que depois daquela madrugada, onde eu consegui perceber a emoção no olhar de vários componentes, outros projetos serão levantados e aperfeiçoados", conta.

Além de projetos como o Lanche da Madrugada, o GLM mantém ainda o Cinema na Comunidade, que fomenta a cultura através da exibição de longas-metragens gratuitamente; o Cursinho Preparatório, que leva aulas gratuitas para jovens e adultos que estão se preparando pra concursos; Aulas de Reforço, que atende crianças do bairro com dificuldades de aprendizado, entre outras iniciativas sociais.

Por Italo Amorim

Fonte: RN noticias

domingo, 9 de novembro de 2008

O VERDADEIRO TEMPLO A SER RESPEITADO

Basílica de Latrão


A basílica do Latrão, “mãe de todas as igrejas”, construída pelo imperador Constantino por volta do ano 325, é a primeira em dignidade das igrejas do Ocidente, pois é a catedral de Roma (urbi et orbi) e foi sede oficial do bispo de Roma até o século XIV.

A basílica lateranense representa como que a passagem da igreja-tenda – peregrina e precária nas catacumbas e símbolo da presença de Deus caminhando com o povo de Israel no deserto – para a igreja-templo, construída sobre o templo vivo que é o próprio Cristo. Nós, como membros vivos da igreja local, somos co-responsáveis para que ela se torne espécie de “igreja-mãe”, geradora de outras comunidades e aberta ao mundo.

Jesus, para salvaguardar a sacralidade do templo, como vemos no evangelho, usou de ação física contra aqueles que queriam transformá-lo em lugar de exploração. Do templo deve jorrar “água” para irrigar a vida da comunidade. Com seu gesto, Jesus anuncia o propósito de libertar o povo da exploração, “denuncia o domínio do dinheiro e acusa as autoridades religiosas de abusar dos pobres com o comércio do sagrado”.

Se o templo-igreja merece respeito, pois é símbolo da presença de Deus e lugar de encontro da comunidade, muito mais se deve respeitar o ser humano, templo vivo do Espírito Santo. São Cesário de Arles dizia: “Hoje, com exultação e alegria, celebramos o dia natalício deste templo; devemos ser um templo verdadeiro e vivo de Deus e preparar nossas almas para serem como queremos que sejam as igrejas nas quais entramos”. Ou ainda, como diz são Paulo: “Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?”

Pe. Nilo Luza, ssp

Interior da Básilica de Latrão

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Show: Vestindo Beatles


Amigos (as),

O Octo Voci (grupo vocal do qual sou integrante) estará apresentando, dias 09 e 16 de novembro, às 19h30min, no auditório da Escola de Música da UFRN, o show "Vestindo Beatles". É um show que vem sendo preparado com muito carinho, desde o início do ano, e comemora os 5 anos de existência do grupo. No repertório, canções de vários álbuns dos Beatles, acompanhadas por músicos conhecidos por tocarem em bandas como Kassava, Seu Zé e VnV

Gostaria muito de vê-los por lá!

As senhas serão vendidas na hora, mas também podem ser adquiridas comigo.


Abraços a todos,

Kalenne Fonseca
Tel: 8882-5643


CINEMA NA COMUNIDADE

Um dos filmes mais populares da história do cinema. Emocione-se com a história de Marcelino, um órfão encontrado na porta de um mosteiro e criado por 12 frades. Certo dia, ele oferece, durante sua refeição, um pedaço de pão e um pouco de vinho a uma imagem de madeira de Jesus, que aceita a oferta e passa a conversar com o menino. É o início de uma grande amizade. Aplaudido no Festival de Cannes, onde recebeu uma Menção Honrosa, e vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, Marcelino Pão & Vinho é um clássico inesquecível.

Comentário:"Sem muitas palavras, este filme é de lavar a alma, belíssimo! "



CINEMA NA COMUNIDADE

Local: Centro Pastoral São Marcos, Conjunto Panatis II
HORA: 19H



CINEMA DE BOA QUALIDADE E PIPOCA GRÁTIS

Compareça. Você não se arrependerá !


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

SERÃO REALMENTE OS FINS DOS TEMPOS?

*M. C. Garcia


Sabe-se que o mundo no qual vivemos desde milhões e milhões de anos que as coisas não são as mesmas coisas de sempre. Percebe-se que há um dinamismo extraordinário em tudo que vemos, vivemos ou fazemos. Vejamos o processo dinâmico que é a própria vida. Eu era criança hoje não sou mais. Vejamos o processo dinâmico que é a nossa cidade, o nosso bairro, a nossa rua. Na minha época não havia água encanada nem luz elétrica e rua calçada, nem se pensar. Por exemplo, costumo dizer que nasci em Natal, no bairro de Igapó, porém, há quarenta e sete anos atrás, esse outro lado do Rio, como costumam dizer, pertencia a São Gonçalo do Amarante (percebam que não sou quão senil assim). A nossa querida Zona Norte, para mim, era o meu lugar de aventuras onde ia para mata (capoeira) tirar ubaia, mangaba, guabiraba rasteira ou guabiraba de pau, ingá, maracujá-mochila e outras coisas mais, tudo isso frutos nativos, que talvez, só nessa crônica a(o) gentil leitor(a) esteja tendo a oportunidade de saber que aqui também, um dia, já foi um verdadeiro éden. Éden este em que o meu avô e tantos outros moradores viviam da plantação de roçados onde colhiam feijão, milho, melancia, mandioca, quiabo, maxixe, macaxeira, pipino, para suas sobrevivências. Faziam farinhada e deliciosos beijus, tapiocas e bolo de mandioca. Quem há de imaginar que onde é hoje a CAERN, no Panatis II, já foi o campo de futebol mais famoso deste lado do rio, onde se deram as disputas mais acirradas entre times famosos daquela época como Igapó F. C. e América F. C. Que a fazenda de Sr. Agnaldo é onde hoje se encontram o Hipócrates e a FAL e que onde é hoje o Nordestão era a fazenda de Sr. Nelton Bacurau. O interessante em tudo isso é que os antigos moradores de Igapó e da Redinha ainda costumam dizer que estão indo para Natal, quando vão à feira do Alecrim ou ou à Cidade Alta. Não adiantou a ponte metálica de Igapó ser trocada pela de cimento, nem tampouco, a imponente ponte Newton Navarro ser construída e o povo continuará indo a Natal. Aí sim, para essa gente são realmente os fins dos tempos.

Na realidade, estamos nos fins dos tempos e o século XXI tem nos mostrado isso explicitamente de forma extraordinariamente bela, ainda para iniciar este século vimos no Brasil a aprovação da nossa Constituição quão esperada e foi a maior festa democrática que já vivemos até então; vimos a queda do muro de Berlim, o esfacelamento da União Soviética; vemos a ascensão da China mesclada de um capitalismo-socialista; vimos um operário na Europa ser eleito presidente da sua nação; vimos um Papa quebrar toda a lógica de rei ao sair pelo mundo em nome da paz levando tiro e perdoando o agressor; vimos um país da América do Sul eleger para presidência uma mulher; vimos no Brasil outro operário ser eleito presidente e depois ser reeleito, agora vemos, pela primeira vez, na história da humanidade, o USA eleger um americano que tem parte da família na África para comandar a nação mais rica do mundo, que também já foi o primeiro senador a ser eleito.

E para se consumar os fins dos tempos realmente, o Brasil terá que se tornar uma potência, pois tem condições para isso, diante a grande crise econômica que está a incomodar o império americano nortista, ou seja, em ter que eleger no próximo pleito para a presidência uma mulher e, aqui em Natal, quem sabe, um filósofo para a Câmara Municipal. Assim sendo, estaremos realmente nos fins dos tempos RUINS, dos tempos das TEMPESTADES para vivermos o começo dos tempos BONS, dos tempos da BONANÇA. Os tempos dos arranha-céus, do shopping center, dos espaços de cultura, das bibliotecas, das lan house, do anime, do cosplay, do saneamento básico, do trabalho para todos, da solidariedade entre cristãos e não-cristãos e, acima de tudo, da consciência política aqui, desse outro lado de Natal, a nossa verdadeira NOVA NATAL e não simplesmente Zona Norte com a conotação de município, como alguns ainda insistem para que não aconteça os fins dos tempos...



*M. C. Garcia é poeta e filósofo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

VIVA A DEMOCRACIA !

EU TENHO UM SONHO
Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."


Leia um resumo da vida de Martin Luther King

LITURGIA


Uma das mais dúvidas mais comuns refere-se ao que rezar durante a apresentação da hóstia consagrada e do cálice após a narrativa da instituição eucarística.


Quero, em primeiro lugar, esclarecer que não sou dono da Liturgia, essa é um dom preciosismo do Espírito Santo à Igreja de Cristo.


Na oração eucarística toda intervenção espontânea, devocional é inoportuna e proibida. A Igreja é muito ciosa dela. Há algumas intervenções da assembléia que são previstas, em especial, uma das mais importantes é aquela logo após a narrativa da instituição. Nesse caso temos três intervenções com as fórmulas previstas.


Não convêm introduzir na Santa Missa, mormente na oração eucarística, elementos devocionais, mesmo os relacionados à eucaristia. Importa estarmos ouvindo atentamente, com o coração, o memorial, a recordação de todos os benefícios divinos a toda humanidade e a seu Povo Santo. É a história da Salvação, é o Testamento da Aliança que é narrado, e há de ser ouvido com todo cuidado, para que não se perca uma única palavra.


Este não é o momento de se rezar jaculatórias com a assembléia, introduzir devoções pessoais, é Cristo e sua esposa, a Igreja, seu Corpo, que se dirige ao Pai de infinita bondade. No instante da apresentação do Corpo do Senhor e do Cálice com o seu Preciosismo Sangue o que fazer?


Será importante participar, olhando, tudo o que se passa no altar. É o Mistério Pascal que estamos celebrando na força da fé, pela atuação do Espírito Santo sobre as oblatas, somos chamados a fazer a experiência fundante de nossa Vida Cristã: 1- Somos levados, misteriosamente, aos pés da Cruz de nosso Redentor para contemplar o Traspassado, que “elevado da terra”, nos atraiu a Si e, com o coração agradecido, reconhecemos o Infinito Amor do Pai que nos deu seu Filho Único; 2- Somos transportados até o sepulcro vazio e encontrando o Ressuscitado, temos a certeza de que o amor venceu a morte; 3- Celebramos o Mistério Pascal para, imbuídos de sua força, reproduzir em nossa vida, a vida do Senhor, viver na fraternidade, aprender que Missa é Missão e, Eucaristia, Fração do Pão, Comunhão.


Penso ser oportuno apresentar um pequeno texto de Jesús Castellano na sua obra Liturgia e Vida Espiritual: “Contemplar a Eucaristia não é fixar o olhar no pão e no cálice, mas também se deixar maravilhar pela fragilidade dos sinais e pela plenitude da realidade salvífica que contém, ouvindo, concentrados na Eucaristia, todas as palavras da revelação que dão sentido a esse mistério do pão partido e do vinho derramado no cálice, mistério pascal do corpo e sangue gloriosos do Senhor, no qual toda a história da salvação se concentra e se oferece, como toda se concentra e se oferece em Cristo crucificado e ressuscitado que nele próprio torna-se presente.


Mas, diante de tanta beleza celebrada, que fórmula vou rezar? – Na apresentação da Hóstia consagrada nenhuma. A profunda admiração deixa-nos boquiabertos e, o silêncio torna-se adoração. Após a consagração, sim, a Igreja convida a assembléia a se manifestar mediante uma aclamação do Mistério da Fé. Aqui convêm recordar o que foi escrito no Guia Litúrgico – Pastoral, editado pela CNBB: “Ao menos nos domingos e nos dias festivos, cante-se em tom de exaltação a aclamação memorial. Esta aclamação nunca pode ser substituída ou seguida por cantos e expressões devocionais (“Bendito, louvado seja”; “Deus está aqui”; “Eu te adoro, hóstia divina”; “Graças e louvores se dêem a todo momento” etc.).


Dom Paulo Francisco Machado