Ano A - Dia: 31/07/2008
A rede
Mt 13,47-53
- O Reino do Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os tipos. E, quando está cheia, os pescadores a arrastam para a praia e sentam para separar os peixes: os que prestam são postos dentro dos cestos, e os que não prestam são jogados fora. No fim dos tempos também será assim: os anjos sairão, e separarão as pessoas más das boas, e jogarão as pessoas más na fornalha de fogo. E ali elas vão chorar e ranger os dentes de desespero.
Então Jesus perguntou aos discípulos:
- Vocês entenderam essas coisas?
- Sim! - responderam eles.
Jesus disse:
- Pois isso quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali.
Comentário do Evangelho
Jesus fala em parábolas
Então Jesus perguntou aos discípulos:
- Vocês entenderam essas coisas?
- Sim! - responderam eles.
Jesus disse:
- Pois isso quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali.
Comentário do Evangelho
Jesus fala em parábolas
As comunidades de discípulos de Jesus, após sua morte, criaram tradições que exprimiam suas compreensões da revelação de Jesus. Os evangelistas elaboram seus evangelhos coletando estas tradições, que muitas vezes ainda eram marcadas pela ideologia do messianismo davídico de glória e poder, já descartado por Jesus.
A parábola de hoje, exclusiva de Mateus, tem um sentido escatológico, isto é, sugere como se daria o juízo final. A separação entre bons e maus, e o cruel destino dos maus, na fornalha de fogo, com ranger de dentes, exprime mais o julgamento do deus do Primeiro Testamento, que, no "dia de Javé", viria para destruir os inimigos do povo eleito, o qual, purificado, seria elevado à gloria e poder sobre as demais nações.
A grande novidade de Jesus, contudo, é a revelação do Deus de amor e misericórdia. A exemplo de Jesus, nossos julgamentos não são de condenação do mundo, mas, sim, procurando encontrar o caminho da vida plena para todos.
A parábola de hoje, exclusiva de Mateus, tem um sentido escatológico, isto é, sugere como se daria o juízo final. A separação entre bons e maus, e o cruel destino dos maus, na fornalha de fogo, com ranger de dentes, exprime mais o julgamento do deus do Primeiro Testamento, que, no "dia de Javé", viria para destruir os inimigos do povo eleito, o qual, purificado, seria elevado à gloria e poder sobre as demais nações.
A grande novidade de Jesus, contudo, é a revelação do Deus de amor e misericórdia. A exemplo de Jesus, nossos julgamentos não são de condenação do mundo, mas, sim, procurando encontrar o caminho da vida plena para todos.
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