Tudo é alegria em Natal ! Os políticos na televisão emocionados aos prantos, empresários dando pulos de alegria. Com a escolha de nossa cidade como uma das sub-sedes dos jogos, nos transformaremos em uma Barcelona, Sidney, Londres etc. Todos os investimentos para aqui serão canalizados, meu Deus, moraremos num paraiso!
Caros amigos, sejamos vigilantes e torçamos para que tudo isso seja verdade e todos esses benefícios venham para a nossa cidade. No entanto, não nos embriaguemos com toda esta euforia e tenhamos a prudência de ouvir outras vozes que nos chamam atenção sobre um suposto descalabro que é a construção de um estádio de futebol "multiuso"! Quando será que teremos o mesmo empenho, alegria e choro para resolver os graves problemas de saúde, educação e segurança pública? "Brasil está vazio na tarde de domingo, né? / olha o sambão, aqui é o país do futebol "
Luiz Teixeira
O Comitê criado pelo Governo do Estado e presidido pelo seu Secretário de Turismo, resolveu em segredo e, portanto, sem apresentar explicações convincentes, descartar o projeto do "Machadão" anteriormente apresentado. Decidiu ainda, o mesmo comitê, sem o exigido conhecimento público, contratar duas empresas de consultoria e de projetos arquitetônicos, sem licitação e pelo preço extorsivo de R$ 3,6 milhões, para assessorá-lo e desenvolver o tema em questão. O valor do contrato referido representa verdadeiro escárnio a uma comunidade onde seus habitantes morrem sistematicamente nos corredores dos hospitais públicos...
Como primeiro produto do referido contrato, as empresas contratadas apresentaram a insólita e estarrecedora proposta de demolir o estádio "Machadão" alem de todas as edificações existentes no seu entorno, em destaque o ginásio Humberto Nesi ("Machadinho"), o Centro Administrativo do Governo do Estado, um Grupo Escolar, uma Creche, entre outros, que juntos perfazem cerca de 80 mil m2 de área construída em um terreno de 46 hectares...
Deram a esse delírio a denominação "Estádio das Dunas" que parece ter um custo estimado em R$ 1,2 a 1,5 bilhões e que poderia ser concretizado por meio de uma hipotética Parceria Publico Privada, onde o Parceiro Publico (Governo) entraria com a gleba que é um bem real e o Parceiro Privado (Investidores) participaria com a obrigação de fazer. (ou não fazer).
A cortina usada para mascarar essa ousadia perigosa tem uma denominação mágica, Copa 2014. Na expectativa de que Natal venha a ser premiada como sub-sede no evento, este se traduziria em 2 a 3 jogos de pouca importância, com ingressos de preços proibitivos para o povão.
O texto na íntegra aqui.
Caros amigos, sejamos vigilantes e torçamos para que tudo isso seja verdade e todos esses benefícios venham para a nossa cidade. No entanto, não nos embriaguemos com toda esta euforia e tenhamos a prudência de ouvir outras vozes que nos chamam atenção sobre um suposto descalabro que é a construção de um estádio de futebol "multiuso"! Quando será que teremos o mesmo empenho, alegria e choro para resolver os graves problemas de saúde, educação e segurança pública? "Brasil está vazio na tarde de domingo, né? / olha o sambão, aqui é o país do futebol "
Luiz Teixeira
Natal, 2014 - Promessas enganosas
O Comitê criado pelo Governo do Estado e presidido pelo seu Secretário de Turismo, resolveu em segredo e, portanto, sem apresentar explicações convincentes, descartar o projeto do "Machadão" anteriormente apresentado. Decidiu ainda, o mesmo comitê, sem o exigido conhecimento público, contratar duas empresas de consultoria e de projetos arquitetônicos, sem licitação e pelo preço extorsivo de R$ 3,6 milhões, para assessorá-lo e desenvolver o tema em questão. O valor do contrato referido representa verdadeiro escárnio a uma comunidade onde seus habitantes morrem sistematicamente nos corredores dos hospitais públicos...
Como primeiro produto do referido contrato, as empresas contratadas apresentaram a insólita e estarrecedora proposta de demolir o estádio "Machadão" alem de todas as edificações existentes no seu entorno, em destaque o ginásio Humberto Nesi ("Machadinho"), o Centro Administrativo do Governo do Estado, um Grupo Escolar, uma Creche, entre outros, que juntos perfazem cerca de 80 mil m2 de área construída em um terreno de 46 hectares...
Deram a esse delírio a denominação "Estádio das Dunas" que parece ter um custo estimado em R$ 1,2 a 1,5 bilhões e que poderia ser concretizado por meio de uma hipotética Parceria Publico Privada, onde o Parceiro Publico (Governo) entraria com a gleba que é um bem real e o Parceiro Privado (Investidores) participaria com a obrigação de fazer. (ou não fazer).
A cortina usada para mascarar essa ousadia perigosa tem uma denominação mágica, Copa 2014. Na expectativa de que Natal venha a ser premiada como sub-sede no evento, este se traduziria em 2 a 3 jogos de pouca importância, com ingressos de preços proibitivos para o povão.
O texto na íntegra aqui.
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