quarta-feira, 10 de junho de 2009

VIVER BEM!

Há pouco mais de dois meses pude acompanhar dois casos de jovens, próximos a mim, com diagnóstico de depressão. Pessoas cheias de vida, bonitas, rodeadas de amigos e familares, aparentemente nada justificaria esse quadro, não é mesmo?

Acompanhe a série de reportagens na coluna "Viver Bem" e descubra os segredos desta doença.


Depressão PARTE I

Descarga alterada de hormônios causa pane em todo o metabolismo

A depressão é muito mais do que uma tristeza profunda. As vítimas desse mal têm alterações nos neurotransmissores cerebrais envolvidos na sensação de bem-estar. Os neurotransmissores são moléculas que fazem a comunicação entre os neurônios. Um deles, a serotonina, está diretamente relacionado ao humor. Para conectar as células, essas moléculas caem num espaço entre elas, chamado fenda sináptica. Nos deprimidos há menos quantidade desses mensageiros entre os neurônios. Para piorar, um mecanismo natural de reaproveitamento de neurotransmissores empurra algumas dessas moléculas para dentro da célula novamente. Resultado: o nível delas despenca, derrubando também o humor.

Sabe-se que há uma forte predisposição genética a esse desequilíbrio químico por trás da depressão. Tanto que a doença só dá as caras em quem tem os genes do problema. Estudos mostram que filhos de pai e mãe depressivos têm cinco vezes mais chance de ter o mal. Mas remédios, drogas, doenças neurológicas e até tumores podem dar mais um empurrão à vítima. As oscilações hormonais também influenciam as taxas de neurotransmissores. Não à toa a depressão é duas vezes mais incidente nas mulheres e costuma aparecer na gravidez e no pós-parto, famosos períodos de dança hormonal.

Fonte: Yahoo.com.br

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