Pároco de Parnamirim acusa Serra de caluniar Dilma Rousseff e contesta grupos religiosos que utilizam espaço litúrgico para fazer campanha eleitoral.
Pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim, Antônio Murilo de Paiva declarou que a campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, caluniou Dilma Rousseff (PT), candidata à sucessão do presidente Lula (PT), ao afirmar que a petista é favorável ao aborto e ao casamento gay.
“Essas declarações da campanha de Serra são fundamentadas na mentira. A gente não quer um presidente mentiroso. Foi a mentira e a calúnia que levaram ao segundo turno”, disse Murilo, que foi um dos padres a assinar o manifesto em favor “da vida e da vida em abundância”, divulgado nesta sexta-feira (15).
Aborto
O padre Murilo explica que é contrário ao aborto, mas defende que as mulheres que abortam sejam assistidas. “Vamos deixar morrer? Isso tem que ser regulamentado no Brasil e é isso que Dilma propõe. Por conta disso, Serra diz que ela é a favor do aborto”, disse.
O religioso recordou que foi Serra que, enquanto ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, assinou a legislação que instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) as normas técnicas para o aborto em caso de violência sexual. “Agora Serra acusa Dilma. É usar o aborto para tirar vantagem eleitoral”, disparou.
Casamento gay
Padre Murilo disse que Dilma não declarou que era a favor do casamento gay. “O que ela disse é que devemos respeitar a orientação sexual”, explicou, emendando que a campanha de Serra teve uma interpretação errônea.
Campanha nas Igrejas
O religioso condenou o uso do espaço litúrgico, por parte de alguns grupos religiosos, para fazer campanha política. “Faço isso fora da Igreja”, frisou, acrescentando que tanto na Igreja Católica quanto em outras Igrejas houve propaganda eleitoral irregular.
“Na Igreja você pode trabalhar a consciência política, comparar modelos de governar, mas não pode pedir votos. E houve esse pedido de voto explícito, inclusive com distribuição de panfleto. Isso é crime eleitoral”, advertiu o padre.
“Essas declarações da campanha de Serra são fundamentadas na mentira. A gente não quer um presidente mentiroso. Foi a mentira e a calúnia que levaram ao segundo turno”, disse Murilo, que foi um dos padres a assinar o manifesto em favor “da vida e da vida em abundância”, divulgado nesta sexta-feira (15).
Aborto
O padre Murilo explica que é contrário ao aborto, mas defende que as mulheres que abortam sejam assistidas. “Vamos deixar morrer? Isso tem que ser regulamentado no Brasil e é isso que Dilma propõe. Por conta disso, Serra diz que ela é a favor do aborto”, disse.
O religioso recordou que foi Serra que, enquanto ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, assinou a legislação que instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) as normas técnicas para o aborto em caso de violência sexual. “Agora Serra acusa Dilma. É usar o aborto para tirar vantagem eleitoral”, disparou.
Casamento gay
Padre Murilo disse que Dilma não declarou que era a favor do casamento gay. “O que ela disse é que devemos respeitar a orientação sexual”, explicou, emendando que a campanha de Serra teve uma interpretação errônea.
Campanha nas Igrejas
O religioso condenou o uso do espaço litúrgico, por parte de alguns grupos religiosos, para fazer campanha política. “Faço isso fora da Igreja”, frisou, acrescentando que tanto na Igreja Católica quanto em outras Igrejas houve propaganda eleitoral irregular.
“Na Igreja você pode trabalhar a consciência política, comparar modelos de governar, mas não pode pedir votos. E houve esse pedido de voto explícito, inclusive com distribuição de panfleto. Isso é crime eleitoral”, advertiu o padre.
Fonte: Nominuto.com
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