sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

As consequências de uma sexualidade errada

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A sexualidade é fonte de vida, é obra
privilegiada das mãos de Deus




O Catecismo da Igreja Católica (CIC) coloca a castidade como um dom, uma graça, uma obrigação. Castidade tem tudo a ver com a capacidade de dar-se. A pessoa que consegue ter um autodomínio de si, consegue dar-se ao outro.
Eu percebo que todos nós pecamos muitas vezes contra castidade por termos aprendido assim na escola, em casa ou na televisão. Eu acredito que mesmo por pensamento, por atos ou omissões já pecamos contra essa virtude [castidade].

O encardido [inimigo de Deus] não conseguiria nos fazer pecar se ele não revestisse o pecado com algo gostoso. Ele usa isso como isca; somos como peixes, o pescador coloca a isca no anzol, o peixe a vê, achando que é comida, vai comê-la e acaba sendo fisgado. Primeiro, o encardido nos seduz, depois ele nos leva a nos autocondenar. Para eu cometer um assassinato eu preciso ter uma arma, mas para eu cometer o pecado da castidade, eu não preciso de nada, somente do corpo.

O Catecismo afirma que a sexualidade tem tudo a ver com a pessoa humana. A sexualidade no falar, no agir, no cortar o cabelo. Homem tem de mostrar que é homem na roupa que veste e vice-versa; mas, num capítulo, o Catecismo mostra as consequências de usarmos a nossa sexualidade de forma errada.


Certa vez fui conhecer o quadro da Monalisa. Lá se paga uma fortuna para isso, existem vários seguranças tomando conta da obra, mas, quando cheguei perto, me decepcionei, pois era um quadrinho de nada. Por que será que havia tantos guardas tomando conta daquela obra? Por causa do artista que a tinha feito.
Sabe por que a Igreja briga tanto por você? Por causa do Artista que o criou, você é uma obra de arte muito preciosa.

Para os casais e para os que estão prestes a se casar eu recomendo que leiam o meu livro: "Sede fecundos". Vocês precisam descobrir a beleza da castidade e do seu corpo. O objetivo do encardido, quando quer seduzir, é fazê-lo perder o autodomínio, e perdendo o autodomínio você não se valoriza.

O corpo de uma pessoa que se prostitui caminha muito rapidamente para a deformação. A sexualidade é boa, é fonte de vida, é obra privilegiada das mãos de Deus, por isso temos de ter cuidado quando vestimos uma roupa, para não despertar no outro um olhar malicioso.

Quando um homem e uma mulher se unem é o lugar mais parecido com o céu. A melhor e a mais bela reprodução da beleza da Santíssima Trindade se dá quando casais consagrados a Deus se unem num ato sexual. E a marca registrada do amor de Deus é o prazer e a alegria no corpo e na alma no ato sexual.

O Catecismo apresenta no plural: os atos próprios pelos quais o homem e a mulher se dão, a relação íntima da mulher e do homem. Quando essa relação é isolada é mais apropriado chamá-la de prostituição.
Precisamos cuidar do nosso corpo e do nosso órgão sexual. Hoje em dia os jovens não têm vergonha de nada, usam calças com cuecas aparecendo, calcinha aparecendo; isso quando não aparecem outras coisas. Você precisa amar o seu corpo, foi Deus quem o fez.

Nós precisamos combater o inimigo, principalmente porque ele se instala na sexualidade. E tudo porque a sexualidade é linda.

(Texto produzido a partir de pregação junho de 2006)

Padre Léo
Fundador da Comunidade Bethânia



3 comentários:

Dayvson Santos disse...

Isso e puritanismo.

Dayvson Santos disse...

Incrivel como tudo gira em torno do sexo, ne? Parece que ao final das contas Freud tava certo mesmo...

Luiz Teixeira disse...

Concordo contigo Davyson ! Uma ala da igreja alça a sexualidade como se ela fosse o maior dos pecados. Não vejo a mesma veêmencia em alguns cléricos, religiosos ou leigos ao condenarem a corrupção, o egoismo, a violência, a destruição da natureza,a construção de um mundo injusto...

Quanto ao sexo e a tudo nesta vida, temos que seguir o mandamento de Jesus: AMAR AO PRÓXIMO INCONDICIONALMENTE !

Quando alguém faz sexo com alguém e trata este filho de Deus como objeto, coisa, mero instrumento de gozo e prazer, comete um pecado contra Deus e ao próximo. É isso !

Algumas pregações são tão infantis, bobas, que não evagelizam, antes trasformam cristãos em seres alienados e que não compreendem a complexidade da vida.