sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CESTA NATALINA DO GLM

O cachê de Roberto e Thiago foi doado em prol da campanha


Praticamente terminou o mês de novembro... como o tempo passa rápido ! Meu Deus do Céu !

Estamos em nossa última campanha do ano para arrecadar fundos e a esperança é que tenhamos sucesso na venda de nossa cesta natalina. A equipe de Eventos se esforça, caprichou na organização e na feitura da cesta que está linda. Quem quiser conferir, basta vir a nossa missa dominical (Igreja de São Marcos, Conj. Panatis II às 8h30min).

Para o conhecimento de todos, as vendas estão caminhando bem, principalmente dos integrantes da Equipe de Eventos, onde há pessoas que já venderam mais de trinta senhas. E ainda temos o mês de dezembro inteiro.

Se Deus quiser teremos alcançado o nosso objetivo, mas depende também dos nossos esforços. VAMOS LÁ PESSOAL ! VAMOS VENDER! NÃO É DIFÍCIL! Só entre os parentes a gente consegue facinho. E os amigos do trabalho, da universidade, os alunos dos professores etc.

O Grupo Luz do Mundo precisa e o nosso trabalho de evangelização exige que tenhamos sucesso em nosso evento. Uma das coisas que mais nos orgulhamos é de temos conseguido, quase tudo que temos, graças a Deus e ao fruto de nosso trabalho. Não será diferente desta vez !

Que Deus nos abençõe!


P.S - Caros leitores, quem quiser adquirir a nossa senha e concorrer a nossa linda cesta natalina, basta ir a nossa missa dominical, ou deixar um recadinho que iremos ao seu encontro para vendé-la. O nosso muito obrigado !

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Divina Criança


No subsolo do Museu Nacional de Munique, na Alemanha, há uma das maiores e mais belas coleções de presépios do mundo. Como estudante, muitas vezes visitava esses presépios, especialmente quando precisava realimentar meus anjos interiroes. Ao sair, tinha a impressão de ter passado por um pedaço do paraíso preservado tal era a harmonia e a integração que se irradiava daqueles presépios.

Os mais impressionantes eram os grandes presépios de Nápoles. Neles se representava toda a realidade assim como é: agricultores cegando trigo, açougueiros cortando carnes, bancas de venda, crianças lançando pipas, comadres brigando, soldados limpando armas, um padre abençoando, palhaços fazendo suas artes e de baixo da ponte um enforcado.

No centro desse mundo contraditório jazia entre palhas a divina Criança. Jesus, José, Maria, a estrela no céu, os anjos, os pastores, os reis magos, o sanguinário rei Herodes, os escribas maliciosos são mais que figuras concretas. São símbolos e energias que vivem e agitam nosso mundo interior. Revelam dimensões de nossa psiqué, marcada por buscas, por contradições e por um imenso desejo de integração.

É partindo desta visão mais ampla que se revela a importância da divina Criança. Ao redor dela se cria uma ordem mágica, um centro luminoso que irradia sobre todas as coisas constituindo um todo coerente e significativo. A vida com suas contradições incluindo as crianças assassinadas por Herodes bem como o enforcado do presépio de Nápoles, não escapam da luz que se irradia do Presépio. A partir da presença da divina Criança surge a esperança de que tudo pode ser modificado, de que o Novo pode irromper. Eis o significado maior da Natal que não pode ser perdido pelas visões convencionais e por sua utilização cultural e comercial.

Que signfica, numa experiência interior, a divina Criança? Ela representa a vida nova que quer nascer em nós. Mais concretamente ela simboliza a vida que pode sempre recomeçar desde o seu início. É possível nascer de novo.

No dia de Natal por causa da divina Criança nos é permitido esquecer as amarras e os erros cometidos para sentirmo-nos livres para começar de novo. Os desejos escondidos e nunca realizados podem vir à tona e serem de novo alimentados. Podemos hoje olvidar um pouco o peso do próprio passado e formular um bom propósito.

Não dizemos tantas vezes: ah se pudesse começar tudo de novo? No dia de Natal inspirados pela divina Criança que está dentro de nós podemos arriscar o primeiro passo de um novo caminho ou inaugurar um outro olhar sobre o caminho já andado para descobrir nele novas significações existenciais.

A festa do Natal, tão íntima e familiar, nos convida a superar, ao menos nesta noite mágica, o uso da razão calculatória, sempre a serviço dos interesses. Hoje é dia de esquecer os interesses, de dar lugar à razão emocional que não quer comprar nem vender nada, apenas sentir o outro e conviver com ele na alegria de estarmos juntos, em família, trocando presentes e amabilidades. Então emergem valores que sempre estamos buscando, sonhos de vida transparente, simples e livre, sonhos que tanto agitam nosso imaginário.

Se pudermos despertar a divina Criança em nós teremos descoberto o espírito do Natal e o alegre advento de Deus.

Leonardo Boff

Bolsas do governo e linhas de crédito são alternativas para universitário sem dinheiro


Ficar de fora das listas de aprovados das universidades públicas não significa, necessariamente, ter de adiar os planos de fazer um curso superior. Para fugir das mensalidades altas - ou pelo menos deixá-las para depois - linhas de crédito estudantil e programas de bolsa como o Prouni podem ser as alternativas para os estudantes com poucos recursos.

Com inscrições abertas até 12 de dezembro, o Prouni dá bolsas que cobrem metade ou todo o valor da mensalidade em faculdades particulares.São 156.416 bolsas para o primeiro semestre de 2009.

O desconto integral vale para quem tem renda familiar menor que R$ 622,15 por pessoa (R$ 2.488,60 para uma família de quatro pessoas, por exmeplo).

As bolsas de 50% são concedidas para famílias com ingressos menores que R$ 1.245 por pessoa.

Para os dois casos, é preciso ter, no mínimo, 45 no Enem 2008, nas provas objetiva e de redação. Só alunos de escolas públicas podem pedir a bolsa do Prouni.

O desconto vale para as instituições participantes do programa.


Financiamento do Governo

As linhas de crédito estudantil permitem pagar as mensalidades, ou parte delas, depois de formado. As taxas de juros variam conforme o programa.

No Fies, financiamento do governo federal, são cobrados 6,5% ao ano. Para os cursos que formam professores (pedagogia, normal superior e licenciaturas) e superiores de tecnologia, as taxas são de 3,5%.

É possível pedir emprestado até 100% do valor das mensalidades e começar a pagar um ano depois de se formar. O valor pode ser dividido em período de até o dobro do tempo que estudante estudou com financiamento.

Quem pegou um empréstimo para 4 anos de faculdade, por exemplo, pode pagar em até nove anos (um de carência, mais 96 parcelas mensais). Se a mensalidade custar R$ 1.000, em simulação feita no site da Caixa, o estudante pagará, em um ano depois de formado, prestações de R$ 758,46.

Se financiar o curso inteiro, ao final, o universitário terá pago R$ 25.538,58 a mais que os R$ 48.000 que custaria a faculdade paga normalmente.

O Fies também financia o valor restante da mensalidade para quem tem bolsas parciais do ProUni.

As inscrições para o primeiro semestre de 2009 já estão encerradas.


FIES

O que é: Bolsa de 50% ou 100% no valor da mensalidade
Vantagem: curso sai de graça ou pela metade do preço
Limitações: para concorrer à bolsa integral, renda familiar não pode passar de R$ 622,15 por pessoa, ou R$ 1.245 por pessoa no caso de bolsa parcial
Requisitos: ter feito ensino médio em escola pública e ter média 45 no Enem


Prouni

O que é: Bolsa de 50% ou 100% no valor da mensalidade
Vantagem: curso sai de graça ou pela metade do preço
Limitações: para concorrer à bolsa integral, renda familiar não pode passar de R$ 622,15 por pessoa, ou R$ 1.245 por pessoa no caso de bolsa parcial
Requisitos: ter feito ensino médio em escola pública e ter média 45 no Enem





ENCONTRO NATALENSE DE ESCRITORES


PROGRAMAÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 28/11/2008

TENDA LITERÁRIA – 16h

MESA LITERÁRIA: PALAVRA ESCRITA, PALAVRA CANTADA
COM ABEL SILVA, NIVALDETE FERREIRA, ANTÔNIO RONALDO E EDUARDO GOSSON (Moderador)

Os contornos das duas formas de expressão literária, a letra e a poesia, são alguns dos aspectos debatidos neste encontro.


TENDA LITERÁRIA – 17:30h

MESA LITERÁRIA: O ESCRITOR EDITOR - CONVERSAS SOBRE O JORNALISMO LITERÁRIO BRASILEIRO
COM JOÃO GABRIEL DE LIMA, HOMERO FONSECA, MOACIR AMÂNCIO E ALEX DE SOUZA (moderador)

O escritor e contista JOÃO GABRIEL DE LIMA (Diretor de redação da Revista Bravo!), o jornalista e poeta HOMERO FONSECA, o poeta MOACIR AMÂNCIO e o Jornalista ALEX DE SOUZA debatem a arte da literatura aplicada ao jornalismo, a importância das publicações culturais e sua sobrevivência no mercado, a reportagem como gênero literário e outros temas.


ESPAÇO DO LIVRO – 17:35h

Os autores Abel Silva, Antônio Ronaldo, Nivaldete Ferreira e Eduardo Gosson autografam suas obras no local.

ESPAÇO DO LIVRO - 18:30h

*LANÇAMENTO DO "CD ZILA MAMEDE: O EXERCÍCIO DA PALAVRA CANTADA", COM TEXTOS SELECIONADOS POR ANTÔNIO RONALDO. "O Exercício da Palavra", nome de uma das obras da poetisa Zila Mamede, lançado em 1975, dá nome ao CD lançado pela coleção Documentos Sonoros da Fundação Capitania das Artes, com poemas de Zila musicados por compositores e intérpretes especiais, com organização do poeta e compositor Antônio Ronaldo.

LANÇAMENTO DE "ALÉM DO NOME: ENSAIOS JORNALÍSTICOS. Neste livro lançado pelo selo Letras Natalenses, da Funcarte, a jornalista, poeta e editora Marize de Castro seleciona 30 entrevistas que fez com poetas, escritores, cronistas, jornalistas, artistas plásticos, dramaturgos, publicadas aos domingos no jornal Tribuna do Norte no decorrer do ano de 2001. A literatura é o fio condutor dessas entrevistas. Para o jornalista Woden Madruga, que assina o prefácio do livro, "abriu-se neste período um dos momentos mais ricos do jornalismo cultural de Natal, um ofício que Marize sabe exercer com maestria, provado com sobra quando dirigiu O Galo, da Fundação José Augusto, que foi ao tempo de sua existência um dos jornais culturais mais importantes deste país. “Nas páginas do Além do Nome estão mais de 50 anos da história das artes em Natal registrados nos depoimentos dos entrevistados, autores e personagens alçados à mesma ribalta”.

19h - TENDA LITERÁRIA

TEMA: O NORDESTE NA LITERATURA BRASILEIRA
COM CARLOS HEITOR CONY e TARCÍSIO GURGEL (Entrevistador)


20h35 - ESPAÇO DO LIVRO

LANÇAMENTOS LITERÁRIOS


22h - PRAÇA AUGUSTO SEVERO

SHOW: TRIBUTO A CARTOLA

CHARGES


Dálcio, para o Correio Popular.

IMAGEM É TUDO !

Flagrantes de um final de semana !

Para onde o Diácono ia tão elegante?

Um prêmio para quem descrever a verdade da foto.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Grupão de 23 de novembro de 2008

Imagens do Grupão de domingo passado: Momentos de alegria, louvor e formação para o nosso Natal em Família 2008.

Que Deus nos conceda a graça de sermos fiéis e competentes anunciadores da Boa Nova !

Papai Noel ou Menino Jesus?

Devido à minha barba longa e aos cabelos brancos, muitas crianças me vêem e me chamam de Papai Noel. Eu lhes explico, sem convencê-las, que sou apenas o irmão do Papai Noel. E que minha função é olhar pelas crianças, observar se elas estudam direitinho, se tratam bem os coleguinhas e se escutam os bons conselhos de seus pais. Digo-lhes que depois conto tudo ao Papai Noel que, então no Natal, vai lhes trazer belos presentes. Num dia desses, uma me seguiu curiosa. Quando me viu entrar no carro correu para o pai e lhe disse:"Pai, o Papai Noel não veio de trenó; ele veio de carro".

Esse é um tipo de Natal com seu respectivo imaginário. Papai Noel é uma figura do mercado. Ele é o bom velhinho que trata de seduzir as crianças para que seus pais lhes comprem presentes. A memória de que ele representa São Nicolau que também trazia presentes desapareceu para dar lugar à figura infantilizada do bom velhinho que tira do saco surpresas que antes foram compradas e postas lá dentro.

Como em todas as casas há televisão – pode faltar o pão mas nunca a televisão – as crianças pobres vêem o Papai Noel e sonham com o mundo encantado que ele mostra, cheio de presentes, carrinhos, bonecas e brinquedos eletrônicos a que elas dificilmente terão acesso. E sofrem com isso apesar de manter o brilho encantado de seus olhinhos infantis. O mercado é o novo deus que exige submetimento de todos. Dai que as crianças pressionam seus pais para que Papai Noel também passe lá por "casa". Então são os pais que sofrem por não poderem atender ao filhos, seduzidos por tantos objetos-fetiche mostrados pelo Papai Noel.

O mercado é uma das maiores criações sociais. Mas houve e há muitos tipos de mercado. O nosso, de corte capitalista, é terrivelmente excludente e por isso vitimizador de pessoas e de empresas. Ele é apenas concorrencial e nada solidário. Só conta quem produz e consome. Quem é pobre deve se contentar com migalhas ou apenas viver na marginalidade. No tempo de Natal, o Papai Noel é uma figura central do consumo para quem está dentro do sistema e pode pagar.

Diferente é o Natal do Menino Jesus. Ele nasceu de uma família pobre e honrada. Por ocasião de seu nascimento numa gruta, entre animais, anjos cantaram no céu, pastores ficaram imobilizados de emoção e até sábios vieram de longe para saudá-lo. Quando grande, fêz-se exímio contador de histórias e pregador ambulante com uma mensagem de total inclusão de todos, começando pelos pobres a quem chamou de bem-aventurados. As pessoas que guardam sua memória sagrada, na noite de Natal, ouvem a história de como nasceu, celebram a presença humanitária de Deus que assumiu a forma de uma criança. Festejam a ceia com a família e os amigos. Aqui não há mercado nem excluidos. Mas luz, alegria e confraternização. A troca de presentes simboliza o maior presente que Deus nos deu: Ele mesmo na forma de um infante. Ele nos alimenta a esperança de que podemos viver sem o Papai Noel que nos vende ilusões.

Dom Pedro Casaldáliga diante de um indiosinho recém-nascido escreveu:"Não vi a tal da estrela, mas vi um Deus muito pobre. Maria estava desperta, desperta estava a noite. E estava sobressaltado para sempre o rei Herodes". O rei Herodes não é mais uma pessoa, mas um sistema que continua devorando pessoas no altar do consumo solitário.


Leonardo Boff

ENCONTRO NATALENSE DE ESCRITORES

O III ENE - Encontro Natalense de Escritores - vai começar. De 27 e 29 de novembro, de quinta-feira a sábado, na Praça Augusto Severo, na Ribeira, escritores, poetas, jornalistas, romancistas, pesquisadores e intelectuais de diferentes gerações e pensamentos discutirão suas visões e caminhos literários em encontros inéditos por aqui. Estarão juntos escritores nacionais e locais frente a frente com o público dialogando sobre literatura, música, poesia e o que mais permitir a transcendência das palavras. O evento é uma realização da Prefeitura do Natal através da Funcarte.

PROGRAMAÇÃO PARA QUINTA-FEIRA, 27/11


TENDA LITERÁRIA – 16h

MESA LITERÁRIA: CONTO, POESIA E OUTRAS CONVERSAS – COM CHICO MATTOSO, SILVÉRIO PESSOA, NÍCOLAS BEHR

Diferentes gerações de poetas e autores discutem suas visões e caminhos literários, do blog ao livro, do conto ao romance, da poesia surgida nos mimeógrafos ao poema-celular e a letra essencialmente sonora.

CHICO MATTOSO nasceu na França, em 1978, mas sempre viveu em São Paulo. Tem 30 anos, é formado em Letras pela Universidade de São Paulo -USP, foi editor da revista Ácaro e é co-autor de Cabras “Caderno de Viagem (Unisol, 1999) e Parati para mim (Planeta, 2003), que o lançou como um dos escritores convidados da primeira FLIP - Feira Literária Internacional de Parati. Além da ficção, trabalha como jornalista, tradutor e roteirista. Seu primeiro romance, Longe de Ramiro (Editora 34), lançado em 2007, foi finalista do prêmio Jabuti. Atualmente escreve um livro ambientado em Havana para o projeto Amores Expressos da editora Record.

NÍCOLAS BEHR - Nasceu em Cuiabá-MT em 1958, é escritor da geração mimeógrafo e do movimento estudantil. Mora em Brasília desde 1974. Em 1977 lançou seu primeiro "best seller" Iogurte com Farinha, impresso em mimeógrafo do Colégio Setor Leste. De mão em mão vendeu 8 mil exemplares. Na década de 70 lançou ainda 'Grande Circular', 'Caroço de Goiaba' e 'Chá com Porrada'. Nos anos 80 foi redator de várias agências de propaganda, mas largou a carreira de publicitário para criar a ONG ecológica MOVE - Movimento Ecológico de Brasília. Dez anos depois volta à poesia com 'Porque Construí Brasília' e 'Poesília - poesia pau-brasília'. Também publicou "Menino Diamantino", "Viver Deveria Bastar", "Vinde a mim as palavrinhas", entre outros.

SILVÉRIO PESSOA é pernambucano de Carpina, região da Zona da Mata. É um dos nomes mais importantes da geração Manguebeat - movimento estético-musical liderado por Chico Science. É poeta, compositor, músico, foi integrante do grupo pernambucano Cascabulho. Em 2001, após sair da banda, desenvolveu um CD baseado na obra do cantador alagoano Jacinto Silva, chamado Bate o Mancá - O Povo dos Canaviais. Lançou recentemente o espetáculo/CD 'Cabeça elétrica, coração acústico', onde cerze uma costura forte entre a música e a poesia nordestina e urbana, com influências do Armorial, e na poesia dos cantadores.

ESPAÇO DO LIVRO – 17:35h

Os autores Chico Mattoso, Nicolas Behr, Silvério Pessoa e Napoleão Paiva autografam suas obras que estarão à venda no local.

MUSEU MUNICIPAL DE CULTURA POPULAR DJALMA MARANHÃO – 18:30h

Lançamento de "XEXÉU, O POETA DAS LAJES" – Registro em CD do poeta popular e cordelista João Gomes Sobrinho, mais conhecido como Xexéu. O disco, que integra a coleção Documento Sonoro lançado pela Prefeitura do Natal através da Funcarte, resgata alguns dos mais conhecidos textos de cordel deste poeta de 68 anos, nascido no sítio do Lajes, distrito de Santo Antônio do Salto da Onça - RN. "Xexéu, o poeta das lajes" tem participação de cantadores e poetas nordestinos contemporâneos como Ivanildo Vilanova, Oliveira de Panelas, Sebastião Dias e a dupla Os Nonatos. Xexéu descobriu os cordéis ainda criança, andando pelas feiras do seu interior. Fazia versos de improviso sobre a realidade em que vivia, romances e temática ecológica. Para "aprender mais", leu livros de Casimiro de Abreu e de Machado de Assis. Hoje, é considerado patrimônio cultural do seu município, foi tema de documentário premiado no Festnatal "Xexéu, o poeta popular", e lançou recentemente a coletânea "Vozes da Natureza", pela Prefeitura do Natal.

TENDA LITERÁRIA – 19h

ENCONTRO MARCADO COM ARNALDO ANTUNES

Um dos mais talentosos artistas contemporâneos, ativo em várias frentes há mais de 20 anos, Arnaldo Antunes tem, no ENE, um encontro inédito com seu público, para falar sobre poesia, música, literatura e artes visuais. Também falará sobre sua mais recente obra "Como É que Chama o Nome Disso".

ARNALDO ANTUNES - Nasceu em São Paulo, em 1960. Fez faculdade de Letras na USP, trabalhou com música, poesia, publicou jornais e revistas literárias e experimentou cinema quando ainda era universitário. A fama veio após participar como integrante do grupo de rock Titãs, com o qual trabalhou intensamente nos seis primeiros discos. Em carreira solo, lançou o CD e vídeo "Nome", unindo música, poesia e produção gráfica em um único projeto. O CD é produzido por Arnaldo, Paulo Tatit e Rodolfo Stroeter. O vídeo contém 30 peças com o intuito de dar movimento à palavra escrita. Arnaldo também integrou o grupo 'Ouver', com Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Lívio Tragtemberg, Walter Silveira e outros, com o qual apresenta performance poética na comemoração dos "30 Anos da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda". Como autor, possui 13 livros publicados. Com o livro de poemas "As coisas", ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia em 1993, e atuou como ensaísta na Folha de S. Paulo. Arnaldo Antunes participa em uma das faixas do CD Poemúsica, com composições de Dácio Galvão, que sairá pelo projeto de Documento Sonoro da Prefeitura do Natal, através da Fundação Capitania das Artes.

TRIO MACHADO DE ASSIS E SEUS AMIGOS – 20:30h

MESA LITERÁRIA COM ANTÔNIO CARLOS SECCHIN, MURILO MELO FILHO E DIÓGENES DA CUNHA LIMA (Mediador)
O maior e mais discutido de todos os escritores nacionais será o tema desta conversa entre o poeta, ensaísta e crítico literário Antônio Carlos Secchin, o jornalista Murilo Melo Filho e o escritor Diógenes da Cunha Lima. Aspectos novos da vida e da obra de Machado de Assis, revelados em correspondências aos seus amigos, será a abordagem dos debatedores.

ANTÔNIO CARLOS SECCHIN - É doutor em Letras e professor titular de Literatura Brasileira da UFRJ. É ganhador de diversos prêmios literários, e organizador de antologias importantes como as de João Cabral de Melo Neto (João Cabral: A poesia do menos), Cecília Meireles (edição do centenário) e Mário Pederneiras. Publicou os livros A ilha (1971), Ária de estação (1973), Movimento (1976), Elementos (1983), Diga-se de passagem (1988), Poesia e desordem (1996), Todos os ventos (2002), Escritos sobre poesia e alguma ficção (2003), 50 poemas escolhidos pelo autor (2006), entre outros. Como crítico, também debruçou-se sobre as obras de Álvares de Azevedo, Cruz e Souza, Drummond, Quintana, Ferreira Gullar e Ruben Braga, mostrando uma visão inovadora desses autores e análises refinadas de suas obras.

MURILO MELO FILHO é jornalista potiguar e membro da Academia Brasileira de Letras desde 1999. Firmou-se no Rio de Janeiro aos 18 anos, onde trabalhou em veículos da grande imprensa como a Tribuna da Imprensa, Jornal do Commercio, no Estado de São Paulo, na revista Manchete. Viveu no Distrito Federal, onde foi professor de Jornalismo na Universidade de Brasília. Ainda como repórter, cobriu a guerra do Vietnã em 1967 e a guerra do Camboja em 1973. Em companhia de Arnaldo Niskier, Raimundo Magalhães Júnior e Joel Silveira- escreveu Cinco Dias de Junho, um livro sobre a Guerra dos Seis Dias, de Israel. Também assinou em parceria com outros escritores o livro O Assunto é Padre e Reportagens que Abalaram o Brasil. Lançou ainda O Desafio Brasileiro, seu primeiro livro sozinho, e O Modelo Brasileiro. Em 1997 lançou o livro Testemunho Político.

DIÓGENES DA CUNHA LIMA - Nasceu em Nova Cruz, em 1938, é advogado, poeta e escritor, também presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Conhecido como o poeta do Baobá, por conta de um terreno que comprou para preservar um baobá nativo e também por sua paixão pela obra de Saint-Exurpéry, Diógenes da Cunha Lima tem se dedicado a produzir literatura em muitas frentes, não somente poesia, mas também biografias e ensaios, experimentando também a literatura infantil. Seu primeiro livro publicado foi de poemas "Lua 4 vezes sol", em 1968. Em 1975, recebeu o prêmio Othoniel Menezes de Poesia, com "Instrumento dúctil". Foi reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, secretário de Educação e Cultura do Estado durante o governo de Cortez Pereira, presidente da Fundação José Augusto, professor do Curso de Direito e é, atualmente, presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Em 1977, lançou "Poemas do amor sem sossego". Ao todo são 20 livros publicados. Lançou também "O Semeador de Alegria", pequena biografia sobre Dom Nivaldo Monte, "Câmara Cascudo, um brasileiro feliz", "O Livro das respostas".


ESPAÇO DO LIVRO – 20:30h
ARNALDO ANTUNES autografa seu livro "Como É que Chama o Nome Disso", lançado pela Publifolha que reúne os melhores poemas, ensaios, letras de música e caligrafias, selecionados pelo próprio Arnaldo, acrescidos de um livro inédito de poemas (Nada de DNA) e de uma longa entrevista (com Arthur Nestrovski, Francisco Bosco e José Miguel Wisnik), além de um ensaio introdutório (de Antonio Medina Rodrigues).


ESPAÇO DO LIVRO – 22h
Os escritores Antônio Carlos Secchin, Murilo Melo Filho e Diógenes da Cunha Lima autografam suas obras, à venda no local.

22 h10 - PRAÇA AUGUSTO SEVERO – 22:10h
Show Arnaldo Antunes e Banda


terça-feira, 25 de novembro de 2008

PROMOÇÃO !!!

Enquanto não voltamos com o nosso quadro "Quem sou eu?", apresentamos uma série de enigmas para que o nosso assíduo leitor se divirta ao mesmo tempo que conconcorre ao melhor prêmio oferecido por este blog este ano.

Quem acertar primeiro os enigmas não se arrependerá do presente ! PARTICIPEM !

Quais são os animais observados nesta foto?

O que se vê de incrível nesta linda cachoeira?

Qual são os animais vistos nesta foto?


Quantos quadros existem na foto?



ACREDITE SE QUISER !

Será real?

Propaganda inteligente

Uma árvore de idosos

Quadro sinistro

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

FAZER RENASCER O NATAL


Neste Natal, não quero essa pavorosa troca de produtos entre mãos que não se abrem em solidariedade, compaixão e carinho despudorado. Quero o Menino solto no mais íntimo de mim mesmo, semeando ternura em todos os canteiros em que as pedras sufocam as flores.

Neste Natal, não me interessam as oscilações dos índices financeiros, as promessas viciadas dos políticos, os cartões impressos a granel, cheios de colorido e vazios de originalidade. Quero as evocações mais ternas: o cheiro do café coado de manhã por minha avó, o som do sino da matriz, o rádio Philco exalando sabonete Eucalol enquanto a babá me via brincar no quintal.

Não quero as amarguras familiares que se guardam como poeira nas dobras da alma, as invejas que me alienam de mim mesmo, as ambições que me tornam tristes como as galinhas, que têm asas e não voam. Quero os joelhos dobrados no átrio da igreja, a cabeça curvada ao Transcendente, a perplexidade de José diante da gravidez inusitada de Maria.

Neste Natal, não viajarei para longe de mim mesmo, à procura de uma terra na qual eu próprio me sinta estrangeiro, falando um idioma cujo significado me escapa. Mergulharei no mais profundo de minha subjetividade, lá onde as palavras se calam e a voz de Deus se faz ouvir como apelo e desafio.

Neste Natal, não entupirei o meu verão de castanhas e nozes, panetones e carnes gordas. Nem deixarei o que me resta de sensatez resvalar pelo gargalo de uma bebida destilada. Porei sobre a mesa Deus fatiado em pão, a entornar de vinho cálices alados, e convidarei à festa os famintos de bem-aventuranças.

É insuportável a fissura desencadeada pelas festas de fim de ano. O consumo compulsório de produtos, o apetite compulsivo de comilanças, a máscara da alegria estampada no rosto para encobrir o bolso furado, a corrida aos espaços de lazer, as estradas engarrafadas, as filas intermináveis nos supermercados, os sinos de papel envoltos nas fitas vermelhas dos shopping centers, aquela mesma musiquinha marota, tudo satura o espírito.

Seria esse anticlima um castigo divino à nossa reverência pagã à figura de Papai Noel?
Natal é pouco verso e muito reverso. Em pleno trópico, nosso mimetismo enfeita de neve de algodão a árvore de luzinhas intermitentes. O estômago devora castanhas, nozes, avelãs e amêndoas, quando a saúde pede saladas e legumes.

Já que o espírito arde de sede daquela Água Viva do poço de Jacó (João 4), afoga-se o corpo em álcool e gorduras. A gula de Deus busca, em vão, saciar-se no ato de empanturrar-se à mesa.

Talvez seja no Natal que nossas carências ficam mais expostas. Damos presentes sem nos dar, recebemos sem acolher, brindamos sem perdoar, abraçamos sem afeto, damos à mercadoria um valor que nem sempre reconhecemos nas pessoas. No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes.

Mudemos nós e o Natal. Abaixo Papai Noel, viva o Menino Jesus! Em vez de presentes, presença - junto à família, aos que sofrem, aos enfermos, aos soropositivos, aos presos, às famílias das vítimas de crimes, às crianças de rua, aos dependentes de droga, aos (d)eficientes físicos e mentais, aos excluídos.

Façamos da ceia cesta a quem padece fome e do abraço, laço de solidariedade a quem clama por justiça. Instalemos o presépio no próprio coração e deixemos germinar Aquele que se fez pão e vinho para que todos tenham vida com fartura e alegria. Abandonemos a um canto a árvore morta coberta de lantejoulas e plantemos no fundo da alma uma oração que sacie nossa fome de transcendência. Deixemo-nos, como Maria, engravidar pelo Espírito de Deus. Então, algo de misteriosamente novo haverá de nascer em nossas vidas.

Frei Betto

Inscrições para bolsas do ProUni 2009 estão abertas


Estão abertas desde esta segunda-feira (24) as inscrições para o ProUni, programa de bolsas de ensino superior do governo federal. As inscrições serão feitas apenas online, pela página do MEC (Ministério da Educação).

O prazo para pedir o benefício se encerra às 21h de 12 de dezembro.

Há bolsas integrais e de 50% da mensalidade. O benefício vale para estudantes que ainda não estão matriculados na instituição em que pretendem estudar.

Podem se candidatar às bolsas integrais, é preciso ter renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 622,15 em valores de hoje). As parciais destinam-se àqueles com renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245).

Para participar do programa, é necessário ter nota superior a 45 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2008 - prova objetiva e redação.

Também é requisito ter feito todo o ensino médio em escola pública ou, no caso de escola particular, na condição de bolsista integral. O programa é aberto a alunos que estejam concluindo ou já ter terminado o ensino médio.

Quem já fez um curso superior não pode receber bolsas do ProUni.

Inscrição

Ao efetuar sua inscrição, o candidato deverá escolher cinco opções de faculdade.

O critério de seleção será a nota no Enem.

A primeira chamada está prevista para 17 de dezembro de 2008. Os candidatos pré-selecionados deverão procurar as faculdades, entre 5 e 30 de janeiro, para apresentar a documentação exigida para a matrícula.

As instituições poderão, ainda, aplicar prova de vestibular para a aceitar a matrícula dos bolsistas. As provas deverão ser anunciadas com antecedência de 48 horas aos candidatos.

domingo, 23 de novembro de 2008

"EU TIVE FOME..."

Até poucos anos atrás, alguns colégios religiosos católicos tinham o costume de “medir” a fé e a prática dos alunos por meio de um formulário onde se anotava o número de missas de que tinham participado, o número de jaculatórias, pai-nossos, ave-marias, comunhões e confissões... Quanto maior o número, mais próximo de Deus se estava. Media-se assim a vida de fé e o seguimento de Jesus por um conjunto de práticas devocionais.

Ser cristão não é viver uma fé da boca para fora, viver somente de sinais externos ou internos que mostrem uma intimidade com Deus. Pelo batismo, somos chamados a viver a prática de Jesus, Deus encarnado e homem divino. Ele tem indissoluvelmente ligados sua vida, suas palavras e atos, sua morte e ressurreição. Ser cristão é viver como Jesus viveu, amar como Jesus amou... Os gestos externos ou internos, as orações e jaculatórias, tudo isso não é ponto de partida no relacionamento com Deus. É ponto de chegada!

Assim, o julgamento de nossa vida, de acordo com o plano de Deus, dar-se-á tendo como parâmetro o pobre. Como disse o papa Bento XVI, a opção preferencial pelos pobres é uma opção cristológica. Num mundo em que milhões de pessoas vivem no extremo da pobreza, em que a fome alcança imenso contingente de homens, mulheres e crianças, num mundo em que a migração desinstala os pobres de suas origens e os instala no preconceito de quem os rejeita, num mundo desses clama o grito de Jesus: “Eu tive fome e me destes de comer... Eu estava nu e me vestistes... Eu era estrangeiro e me acolhestes...” .

Não é fácil ser cristão – viver o batismo. É muito mais do que viver o intimismo de certas práticas religiosas. É arregaçar as mangas e partir para a construção de novo mundo, de nova sociedade, a civilização do amor. Aí estão leigos e leigas, “homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja” – como diz Aparecida: discípulos e missionários de Jesus Cristo.

Carlos Francisco Signorelli, Presidente do CNLB

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VIVA NOSSA SENHORA !

Nossa Senhora da Apresentação
Padroeira da Arquidiocese e da cidade do Natal


A história

A história da Padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se na tradição oral.


Não um documento registrando a chegada da sua imagem às margens do rio Potengi. É importante salientar que, mesmo sem ter aqui uma imagem, Nossa Senhora da Apresentação é a Padroeira desde os primórdios da vida cristã da comunidade natalense. Em 1990, escremos, de Brasília, uma carta ao monsenhor Severino Bezerra, chanceler da Cúria e historiador da Arquidiocese de Natal, fazendo-lhe algumas indagações sobre o orago de Natal.


Na sua carta resposta, ele nos fez a seguinte revelação: "Em 29 de março de 1718, antes da chegada de Nossa Senhora da Apresentação, num inventário por morte de Joana de Barros, em Goianinha, entre as dívidas deixadas pela falecida está: esmola de 5.000 (cinco mil) réis à Nossa Senhora da Apresentação. Só 35 anos depois foi o encontro da imagem" (Carta datada de 20 de maio de 1900.


Corrobora esta revelação o que Frei Agostinho de Santa Maria escreveu num livro publicado, em Lisboa, em 1722, citado pelo historiador Luís da Câmara Cascudo: "Na capela-mor daquela matriz se colocou pouco depois um grande e famoso quadro de pintura, em que se vê o mesmo mistério da Senhora historiado... A sua festividade se lhe celebra em 21 de novembro, que é o dia em que a Senhora foi oferecida ao Senhor da Glória". (1980:122).

Conta a tradição que na manhã de 21 de novembro de 1753, pescadores encontraram na margem direita do Rio Potengi, na confrontação da Igreja do Rosário, um caixote que estava encalhado numa pedra. Quando abriram-no, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.


A referida imagem tinha uma mão estendida, aparentando sustentar alguma coisa. Logo, deduziram que fosse um rosário. Avisado sobre a novidade daquela descoberta, o vigário da Paróquia, Pe. Manoel Correia Gomes pressurroso, dirigiu-se ao local e, incontinenti, conduziu o vulto para a Matriz, ciente de que se tratava de um ícone de Nossa Senhora do Rosário. Entretanto, como 21 de novembro é, no calendário litúrgico da Igreja Católica, o dia em que se festeja a apresentação da Mãe de Jesus no Templo, deram à imagem que apareceu no Rio Potengi o nome de Nossa Senhora da Apresentação.


A esta altura, é oportuno lembrar que a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo foi instituída pela Igreja Católica no ano de 1571.


Registra-se ainda a tradição que, no caixote que trouxe a imagem de Nossa Senhora, estava escrito: "No ponto onde der este caixão não haverá nenhum perigo" .


De autoria do professor e historiador Itamar de Souza


EU ASSISTI O OCTO VOCI !

Simplesmente magnífico, brilhante, espetacular, fantástico, incredibel, na língua dos garotos de Liverpool, o show do grupo vocal OCTO VOCI, no show "Vestindo Beatles". Quem teve a oportunidade de vê-los e apreciar as suas vozes ganhou a noite de domingo (19/11/08).

Um show belíssimo de quatro rapazes e moças lindas, talentossíssimas e que vozes ! Um show inspirador, pois a música dos BEATLES, mesmo que não se ententa inteiramente, são daquelas obras de arte que invadem o nosso ser e nos faz viajar no que há de mais belo que o homem pode fazer e faz através da arte e da música. Um show daqueles que nos faz sonhar que a humanidade tem jeito e e que vale a pena sonhar.

Aquela noite ainda foi mais feliz para todos nós, pois uma das integrantes daquele grupo musical é a nossa amiga, irmã, ex-integrante do GLM e nossa colaboradora: KALENNE FONSECA. Kallene, parabéns pelo espetáculo, me orgulho em ser teu amigo.

Viva o OCTO VOCI, Viva os BEATLES !

Luiz Teixeira.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

PROSA E POESIA

Se aproxima o Natal, fim de ano, tempo de "maior reflexão" e preparação para um novo ano. Já sentindo o aproximar destes momentos, Antônio Carlos nos presenteia com as palavras de Mário Quintana, já lembrado neste blog, e alerta: "Eh... acho q precisamos ter cuidado, enquanto podemos."

A vida são deveres que nos trouxemos para fazer em casa

Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada inútil das horas…
Seguraria todos os meus amigos, que já não sei onde e como estão, e diria:
Vocês são extremamente importantes para mim.
Seguraria o meu amor, que está, há muito, à minha frente, e diria: Eu te amo.
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado, ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será desse tempo que infelizmente não voltará"!

Mário Quintana




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ano A - Dia: 20/11/2008



Lc 19,11-28

Lc 19,41-44

Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela e disse:
- Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la.


Comentário do Evangelho


Jesus em Jerusalém


Após uma caminhada de cerca de cento e trinta quilômetros, vindo de Cafarnáum, na Galiléia, Jesus com seus discípulos estão chegando em Jerusalém. Nas suas proximidades Jesus é recebido com imensa alegria pelo povo. Vendo a cidade, Jesus chora sobre ela. Jerusalém foi uma cidade tomada do povo jebuseu pelo rei Davi, e passou a ser um núcleo de concentração de poder e opressão, militar e religiosa. A partir de uma teologia elaborada na corte de Davi e seus descendentes, Jerusalém foi exaltada como cidade sagrada. Porém, já os profetas do Primeiro Testamento denunciavam o abuso de poder e a corrupção aí reinantes. O próprio Jesus caracteriza Jerusalém como cidade que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados (Lc 13,34). Jesus consagrara um longo período do seu ministério libertador e vivificante na Galiléia e nas regiões gentílicas vizinhas. Agora decide fazê-lo no próprio centro de poder da Judéia, mesmo sabendo que estava condenado pelos dirigentes do judaísmo.
Diante de uma história de prática da violência e da opressão que caracterizam Jerusalém, Jesus prenuncia o próprio fim desta cidade.

QUEM SOU EU?


Caros leitores: Estamos com alguns probleminhas técnicos que logo serão resolvidos e, portanto, o quadro "Quem sou eu?" que distribui vários prêmios e diverte a todos estará de volta. Mas para que os prêmios não deixem de serem dados apresentamos o TESTE DE CONCENTRAÇÃO !

PARTICIPEM E CONCORRAM AOS PRÊMIOS ! O VENCEDOR SERÁ O PRIMEIRO QUE ACERTAR TODAS AS QUESTÕES . NÃO VALE COLAR ! BOA SORTE E CONCENTREM-SE !


TESTE DE CONCENTRAÇÃO

1) Escreva seu primeiro nome no risco ao lado __________ .

2) Você encontrou uma caixa de fósforo com apenas um palito: Num quarto há uma vela, um lampião e um feixe de lenha. Qual você acenderia?

3) Você está participando de uma corrida e ultrapassa o segundo colocado. Em que posição você fica?

4) Você está dirigindo um ônibus para Salvador. Em uma parada descem 25 passageiros e seguem 20. Qual o nome do motorista?

5) Quantos animais de cada espécie Moisés colocou na arca?

6) Pela legislação brasileira, se seu pato botasse um ovo no quintal do vizinho a quem pertenceria o ovo?

7) O pai de Maria tem 05 filhos: Lalá, Lelé, Lilí e Loló e __________

8) No dia 07 de setembro nós comemoramos o dia da Independência. Em Portugal existe 07 de setembro?

9) Uns meses existem 31 dias, outros 30 dias. Quantos meses têm 28 dias?

10) Seis homens levam seis dias para cavar seis buracos. Quanto tempo levará um homem para cavar meio buraco.

11) Antigamente Farmácia se escrevia com PH e hoje?

12) Quantos anos duraram a guerra dos cem anos?


CRIME HEDIONDO CONTRA A HUMANIDADE

Natal é a capital brasileira com menos área verde por metro quadrado. O resultado dessa política ambiental desastrosa pode ser medido de várias maneiras. Um delas: a terra de Cascudo detém o maior índice de câncer de pele do país.

Agora veja que absurdo. Única área verde de Capim Macio com quase 500 hectares, o prefeito que construir lá uma lagoa de captação.

Até agora já foram derrubadas 1000 árvores nativas entre mangabeiras, cajueiros, ipês, pau-canela, pau-ferro, pau-branco.

Veja o resultado nas fotos abaixo. Um verdadeiro genocídio, não?


Ipê-roxo antes de ser derrubado

Vista panorâmica da área já devastada


FONTE: BLOG do Ailton




terça-feira, 18 de novembro de 2008

EVANGELHO DO DIA

Ano A - Dia: 18/11/2008



Jesus e Zaqueu

Lc 19,1-10

Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu:
- Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa.
Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar:
- Este homem foi se hospedar na casa de um pecador!
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor:
- Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.
Então Jesus disse:
- Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido.


Comentário do Evangelho

Ele queria ver Jesus

Lucas, com esta narrativa da hospedagem de Jesus na casa do chefe dos publicanos, faz um contraste com a refeição na casa de um chefe dos fariseus (Lc 14,1-6; cf. 31 out). Pelo fariseu Jesus é recebido com desconfiança e, por Zaqueu, o chefe dos publicanos, Jesus é recebido com a alegria da conversão, concretizada na partilha de sua riqueza com os pobres. Lucas apresenta Zaqueu, que era muito rico, envolvido de simpatia. Mostra, assim, que os ricos não são excluídos por Jesus. Eles é que se excluem, se permanecerem apegados e dependentes de sua riqueza. O rico é chamado por Jesus a converter-se à bem-aventurança da pobreza, a deixar de acumular riquezas para si e a partilhar as que possui, com os pobres e excluídos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ALGUÉM ME QUIS AQUI


Um grande outro, a quem chamo Deus, nos criou a todos, e graças a ele podemos dizer " eu sou", porque foi o primeiro que usou essa expressão e continuará a usá-la até todo o Universo terminar.

Esse ser que é quem é (Javé), um dia, resolveu me criar, colocou-me aqui, neste tempo, nesta era, nesta ora, desses pais, com esses irmãos e nesse povo. Não o fez por acaso. Quis criar mais uma vida e me quis feliz.

Nasci para ser feliz, porque Deus não cria ninguém para ser infeliz. É meu primeiro chamado. Nasci para fazer os outros felizes. É meu segundo chamado. Cada um de nós precisa descobrir como ser feliz e como fazer alguém feliz pelo amor, pela convivência, pelo trabalho, pela profissão, pela palavra, pelos gestos, pela fé, pela cultura e por tudo que pode facilitar a vida do meu irmão.

Se sei fritar ovos e fazer pastéis, posso resolver o problema de muita gente. É um jeito. Se faço curativo no pé do meu amigo, é outro jeito. Se carrego a cruz com ele, outro jeito! Se entendo de remédio, se opero, se limpo as ruas, se preparo carne, se planto verdura, se dou aulas, se fabrico brinquedos e faço pão, tudo faz parte da minha missão de ser feliz fazendo o que faço e ajudar o meu irmão a ser feliz com o meu trabalho ou minha capacidade.

Nasci para ser feliz e fazer os outros felizes. Minha religião pode me atrapalhar ou me ajudar nisso. Tenho o exemplo de milhares de santos que conseguiram. Tenho os ensinamentos da minha comunidade de fé. Tenho a Bíblia. E o que é mais importante: Tenho Jesus !

De fazer alguém feliz, ele é quem mais entende !


Pe. Zezinho, scj -
Retirado do livro "O Deus que achamos ter achado" - Deus para cristãos que se interrogam

NAS ONDAS DO RÁDIO

A futura prefeita de Natal, Micarla de Sousa, é uma das personalidades políticas citadas na reportagem de Eugênia Lopes no “Estadão” de domingo sobre celebridades de rádio e TV que foram fenômeno eleitoral.

Confiram alguns trechos:

Tratados como celebridades pelos ouvintes e espectadores, os radialistas, apresentadores de televisão e artistas que resolvem entrar na vida pública são as meninas-dos-olhos de partidos políticos.


Assim como os evangélicos, eles se transformaram em fenômeno eleitoral e passaram a ser assediados pelas cúpulas partidárias, que estão de olho no caminhão de votos que trazem consigo. Afinal, tanto evangélicos quanto radialistas, apresentadores de TV e artistas têm uma tribuna permanente para fazer suas campanhas.Para Antonio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), os programas com caráter assistencialista são os principais responsáveis pela eleição de radialistas e apresentadores de TV. Ele cita o caso da recém-eleita prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), que apresentava programa de televisão.


Micarla é a mais velha das três filhas do senador Carlos Alberto de Sousa, morto há dez anos, que comandava programa de rádio no Rio Grande do Norte. “Com certeza essa eleição da Micarla tem um rescaldo do programa de seu pai, que tinha um caráter bem assistencialista”, diz Queiroz.


Para ler a reportagem na íntegra clique aqui.


FONTE: BLOG do Ailton


HUMOR !

Reunião do G20 muda lógica das decisões políticas

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o encontro de líderes do G20 financeiro – que reuniu chefes de Estado e de governo de 19 grandes economias desenvolvidas e emergentes no último sábado, em Washington – muda a lógica das decisões políticas no mundo. Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que não mais o G8 mas o G20 ganha papel de destaque nas negociações internacionais.


sábado, 15 de novembro de 2008

O INEXORÁVEL PROGRESSO


Quando nasci em Natal, Igapó ainda não tinha a dimensão que tem hoje, e mesmo sendo o bairro mais antigo da Zona Norte, depois da Redinha que já ultrapassa os 400 anos e Igapó parece não pertencer à Natal por fazer fronteira com a cidade de São Gonçalo do Amarante, onde muita gente ainda vota por lá, mesmo morando em Natal.

Natal é uma cidade que ainda não tem um milhão de habitantes e aqui desse lado já chegamos a quase 450 mil habitantes. Aqui, desse lado, o qual denomino de A NOVA NATAL, não tem rio nem mar, só fronteiras imaginárias que não impedem de fazer Natal mais Natal do que é, ou seja, extensa, muita mais extensa. Por isso, que em pouco tempo, cresceu em população, em emprego, em empreendimento, em infra-estrutura social, cultural, educacional e na saúde. E isto é muito bom para a nossa cidade. Hoje podemos contar com várias escolas públicas e particulares, vários supermercados, dois grandes hospitais, praças de lazer, quadras de esporte. Ou seja, em vinte anos crescemos, talvez, mais de cinquenta anos em relação à Velha Natal. Notoriamente, a ponte de cimento de Igapó não fez crescer tanto quanto fará a ponte Newton Navarro; é tanto que os efeitos já começaram a ocorrer antes e depois da ponte Forte x Redinha. A construção de dois shopping center, a vinda de mais três grandes lojas como Carrefour, C&A e Americanas, além das duas existentes unidades do Nordestão. Um Complexo Cultural, uma Biblioteca, um CEFET, uma Universidade Estadual, um SENAC, um SESC, várias áreas de lazer, bem como, um Ginásio Esportivo semelhante ao Machadinho. E, diga-se de passagem, vários bairros como Igapó, N. S. da Apresentação, Redinha e adjacências já foram ou estão sendo saneados. Ou seja, uma ação não muito comum nos governos anteriores, mas que agora está havendo uma exigência maior da sociedade, mormente nas reuniões do Orçamento Participativo.

Agora imaginem, leitoras minhas e leitores meus, quando daqui a mais vinte anos tivermos a ponte que dá continuidade ao viaduto do Baldo, construído a quase trinta anos atrás, quando em mim ainda aflorava os primeiros afãs de ter um emprego e fui embora para São Paulo por passar em concurso da Aeronáutica. Era justamente meados da década de oitenta do ano internacional da juventude, como eu, aos vinte e três anos de sonhos e desejos, e sequer se cogitava esse grande crescimento de Natal para essas bandas. Por isso, não se trata de ficção dizer que o Potengi, quando daqui a algumas décadas, estiver com mais três ou quatro pontes ligando o centro da Velha Natal com o centro da Nova Natal, onde se gastará não menos que quinze minutos para se ir e se vir de um lado a outro na hora que quiser. Aí, o meu saudosismo não fará nenhum questão de quando teria que andar a pé, carregado de livros, em média dois quilômetros até a ponte metálica de Igapó para pegar uma única linha de ônibus em ter que ir estudar no Instituto Municipal João XXIII, no Baldo, que hoje já não mais existe por ter cedido lugar ao imponente viaduto que liga nada a coisa nenhuma, isto é, no momento, e talvez na intenção de quem o projetou, mas que o futuro já prediz qual será a sua verdadeira função. Esperemos!

Que venha o inexorável progresso. Que venham os arranha-céus, que venham as pontes e viadutos, mas que também venham engenheiros, arquitetos, sanitaristas comprometidos com o meio ambiente. Com a causa real da nossa existência vindoura, porque de desgraça todos já sabemos e estamos cheios, em nome desses progressos capitalistas que não visam o amanhã mas, simplesmente, o imediatismos do ter aqui e agora, inescrupulosamente.

Oxalá! Que os anos vindouros sejam uma só harmonia entre capitalistas, socialistas e ambientalistas para que as futuras gerações não venham a ser extintas, porque as de hoje já pagam um preço altíssimo: poluição, câncer, asma, pneumonia e morte principalmente no trânsito.


* M. C. Garcia é porta e filósofo.